Plataforma

De acordo com os dados dos infográficos presentes neste site, em 2010, o bairro Plataforma contava com uma população total de 34.034 habitantes, a maior parte se autodeclarou parda (55,55%) e preta 29,46%), do sexo feminino (52,37%) e se encontrava na faixa etária de 20 a 49 anos (50,88%). No que diz respeito aos domicílios, 3,23% dos responsáveis não eram alfabetizados e apesar de 40,6% estar na faixa de 0 a 1 salário mínimo, a renda média dos responsáveis por domicílio no bairro era de R$1.075,00. Já com relação a infraestrutura ofertada, 97,06% dos domicílios contavam com coleta de lixo, 99,03% com abastecimento de água e 92,03% com esgotamento sanitário.

 

Histórico

Texto de Jonas Oliveira Santana* e Mayara Mychella Sena Araújo**

Publicado em 25 de outubro de 2022

 

Plataforma é um dos bairros mais antigos do Subúrbio Ferroviário de Salvador1, de acordo com Queiroz e Oliveira (2009) suas primeiras ocupações datam de meados do século XVI. Os mesmo autores afirmam que a origem de seu nome vem de uma antiga fortificação que existia na área; essas afirmações são distintas das reflexões de Serpa (2001), para quem o nome Plataforma foi inspirado em uma espécie de balsa com um formato semelhante a uma "plataforma flutuante", que em meados de 1940, era o principal meio de transporte para a realização da travessia Plataforma-Ribeira. Em virtude de seu processo de ocupação datar do século XVI, ou seja, ser muito antigo, isso nos leva a acreditar que a historicidade em torno da origem de seu nome aparentemente não é precisa. Por conseguinte, nos faz considerar que os dois vieses podem ter influenciado no reconhecimento do nome do bairro.

Independente da origem de seu nome, a história de Plataforma, bem como a de boa parte do território brasileiro, esteve diretamente relacionada com o processo de colonização portuguesa no Brasil; na qual, a área em que se situa o bairro foi endereço de diversos povoados direcionados à catequização dos povos nativos (MACEDO, 2018).  

O mesmo autor, inclusive, menciona que antes da invasão dos portugueses, os primeiros povos a habitarem o local, onde atualmente se localiza Plataforma, foram os indígenas tupinambás, que ocupavam as áreas próximas a baía e as matas, sendo um território com bastante diversidade em recursos naturais. Também atraídos por essa abundância de recursos, os portugueses foram se consolidando na área e, consequentemente, expulsando os indígenas que ali residiam, tendo aos poucos sido criadas vilas, igrejas, pequenas capelas, fazendas e engenhos. 

Evidenciando sua importância geográfica e riqueza em recursos naturais, Serpa (2001) adiciona que, em 1638, a área onde atualmente se localiza o bairro, serviu como entrada para a invasão holandesa2 na cidade de Salvador. Posteriormente a isso, segundo Santos (2016), essa mesma área também serviu como cenário para importantes batalhas, como a independência da Bahia, no século XIX.

Por volta de 1826, surgiu o Quilombo do Urubu, localizado até àquele momento na floresta do Urubu, atualmente reconhecida como Parque São Bartolomeu, um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica em área urbana no Brasil, que além de ter abrigado o referido quilombo, também abrigou diversas aldeias indígenas. O local é bastante significativo para o bairro e para a cidade de Salvador, carregando consigo uma história de resistência, sendo também considerado um local sagrado para os seguidores das religiões de matrizes africanas, pois nesse parque ocorrem as mais diversas manifestações religiosas (SANTOS, 2016; SERPA, 1998). 

Desde sua origem, de acordo ao que Rodrigues (2020) aponta, não só Plataforma como muitos outros bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador têm sua história também relacionada com as religiões de matrizes africanas, isso porque os registros atestam a presença do candomblé no bairro desde de 1875. Embora o terreiro mais antigo do bairro, o São Miguel do Alto do Sertão3, só tenha sido oficialmente registrado em 1942, possivelmente devido às grandes repressões praticadas contra essas religiões naquela época, e que infelizmente seguem até os dias de hoje, 2022.

Apesar das perseguições, a população adepta a religião resistiu e persistiu no direito de exercer sua fé. E de acordo com Rodrigues (2020), Plataforma contava com características que contribuíam para que fosse atrativo à instalação de terreiros, com grandes áreas para a construção de casas espaçosas e quintais, além de àquela época ser pouco integrado com o restante da cidade. Ademais, de acordo com o Mapeamento dos Terreiros de Salvador4, o bairro possui 58 terreiros, abarcando todas as nações5.

Particularmente quanto a essa questão de integração de Plataforma com a cidade, Sousa Júnior (2019) traz que, no início do processo de ocupação, o bairro possuía muitas dificuldades de mobilidade e transporte; no qual, os deslocamentos eram realizados basicamente pelas estradas de terra e pelo mar, dificultando sua consolidação; tais dificuldades de acesso perduraram até meados do século XIX.

A partir da segunda metade do século XIX, como afirma Soares (2006), Plataforma passou por grandes mudanças, com a instalação de diversos de engenhos de cana de açúcar, além, de mais tarde ter sido um dos bairros onde foram instaladas estações da Ferrovia Federal Leste Brasileiro6, que era responsável por ligar a cidade de Salvador ao norte do estado, Juazeiro (SOARES, 2006). A partir da instalação da linha férrea, o bairro passou a ser o endereço de algumas indústrias, como a fábrica de tecidos São Brás, a Companhia Progresso e a União Fabril dos Fiais, que tiveram papéis importantes no desenvolvimento do bairro (QUEIROZ; OLIVEIRA, 2009).

Quanto a isso, Santos e Serpa (2000) afirmam que o bairro de Plataforma se consolidou a partir da instalação da fábrica de tecidos São Brás, não apenas pela atração de novos moradores como pelo surgimento de diversos agrupamentos de moradias destinados aos seus funcionários. Ainda segundo os autores, o bairro foi se expandindo a partir da fábrica, o que contribuiu para a formação do comércio local, com a instalação dos pequenos estabelecimentos de comercialização de bens e serviços no bairro. 

Além da fábrica de tecidos São Brás, a Companhia Progresso e União Fabril dos Fiais, empresa de propriedade da família Martins Catharino7, também contribuiu ativamente para a expansão do bairro até meados do século XX, com a formação da Vila Operária, que ficava localizada na área onde hoje, 2022, se localiza a rua Rua Úrsula Catharino (QUEIROZ; OLIVEIRA, 2009). 

Souza e Mendes (2009) apontam que o advento da indústria e a linha férrea permitiram que o bairro atraísse, entre outras infraestruturas e melhorias, a energia elétrica e o transporte público para Plataforma. Motivados, por essa relevante infraestrutura e vasta oferta de empregos, a partir de 1950, o bairro foi adensando rapidamente, com a chegada de diversas famílias vindas do interior do estado, que iam se instalando de forma espontânea nas proximidades da Vila Operária. Esse processo acabou por, culminar no surgimento de diversas habitações autoconstruídas8 (SERPA, 1998). 

De acordo com Sardenberg (1997), a partir de 1959, Plataforma passou por mudanças mais intensas, assumindo as características que conhecemos hoje, 2022. O bairro transitou de uma área mais isolada e bucólica, para um local densamente habitado e com crescimento acelerado e sem o planejamento “convencional”9. Assim como tantos outros bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador, Plataforma, inicialmente, se caracterizou pela presença majoritária de uma população operária, das indústrias que ali se localizavam, cujos progressivos fechamentos, resultaram num crítico processo de empobrecimento de sua população. Contexto que somado à falta (ou escassez) de investimentos públicos no bairro resultou nos mais diversos transtornos – como por exemplo, os altos índices de desemprego e a precarização da infraestrutura existente – para Plataforma e seus moradores (SOARES, 2006). 

Mesmo com as adversidades, o bairro continuou a se consolidar, e a partir da década de 1970, com a implantação da Avenida Afrânio Peixoto, também conhecida como Avenida Suburbana, Plataforma apresentou uma maior interligação com as demais áreas da cidade, bem como com relativa facilidade para o transporte de bens e mercadorias (FONSECA; SILVA, 1992). 

É oportuno mencionar que, de acordo com Santos (2016), em 1978, através do decreto municipal nº 5.363, o Parque São Bartolomeu transformou-se oficialmente em um abrigo de memórias, entretanto, para a mesma autora, essa transformação não se reverberou em possibilidades de obtenção de investimentos para o parque, e esse seguiu em estado de “abandonado”, por décadas. Vale dizer ainda que o parque São Bartolomeu, de acordo ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador (PDDU) de 2016, faz parte de um Sistema de Valor Ambiental e Cultural (SAVAM)10 que o configura uma Área de Proteção Ambiental (APA)11, portanto, tende a preservar o patrimônio e diversidade ecológicas e ambientais existentes na área. 

A partir da década de 1990, os moradores de Plataforma travaram uma luta pela posse legal das terras nas quais suas casas foram construídas. Os conflitos tiveram origem após membros da família Martins Catharino terem reivindicado a posse das terras localizadas nos arredores da Companhia Progresso e União Fabril dos Fiais12, empresas pertencentes à família, onde já se encontravam várias casas (SARDENBERG, 1997).

Esse conflito perdurou até meados dos anos 2000, isso porque a família Martins Catharino, continuou a se intitular dona das terras, as quais segundo a família só foram cedidas mediante a pagamento de taxa de aluguel da terra, o que já não era realizado por boa parte dos moradores (SANTOS; SERPA, 2000). Vale dizer que, devido a escassez de dados referente a esse conflito, não podemos afirmar com exatidão  os desdobramentos dessa disputa, bem como a sua situação atual.

Já em meados do primeiro ano da segunda década do século XXI, o Parque São Bartolomeu, importante símbolo do bairro de Plataforma, tornou-se um dos alvos do processo de concessão13 dos parques públicos da capital. Para Illana (2021), tal ação visava uma transferência temporária da gestão do parque para iniciativa privada e essas ações podem trazer diversos transtornos à população do bairro, principalmente quanto à realização de cultos e manifestações religiosas de matrizes africanas. Além disso, a autora ainda sinaliza que entre outras problemáticas, as entradas que antes eram gratuitas, com a concessão passarão a ser cobradas, e mesmo que o valor seja considerado “irrisório” para alguns, adicione-se a esse o que será gasto com transporte e alimentação, e com isso percebe-se o que ela afirma, “[...] que a concessão dos parques públicos estimula e amplia a segregação socioespacial e econômica. Em que, os(as) atingidos(as) e prejudicados(as) pelo ‘não direito à cidade’, sempre tende a ser a parcela mais marginalizada e invisibilizada” (ILLANA, 2021).

Nesse sentido, pode-se dizer que a população ficará suscetível aos interesses da empresa que fará a gestão do parque, que certamente o administrará de acordo aos seus próprios anseios e necessidades, sem levar em consideração as carências da população do seu entorno. Corroborando para excluir uma das principais áreas de lazer dos moradores de Plataforma e bairros próximos. 

Em 2022, diz-se que o bairro se encontra consolidado, caracterizado como uma área majoritariamente residencial, contando também com diversos pequenos comércios que atendem aos seus moradores. Plataforma ainda é um bairro com diversas manifestações culturais e cultos de religiões de matrizes africanas, realizados principalmente no Parque São Bartolomeu. Além do parque, importante ponto de reconhecimento do bairro perante à cidade, Plataforma, também é o endereço do famoso restaurante Boca de Galinha, que funciona como ponto de atração turística no bairro. 

O bairro ainda exibe o contraste pela sua rica historicidade com o notável descaso dos seus empreendimentos do passado, somados à ausência do Estado com investimentos e incentivos para preservação do patrimônio material e imaterial do bairro (MACEDO, 2018). 

Em termos de saúde, de acordo com as informações disponibilizadas no Mapa da Saúde, presente na aba de links deste site, o bairro conta com uma Unidade Básica de Saúde, localizada na Rua Niágara e uma Unidade de Saúde da Família, na Rua Formosa São João. No quesito educação, o bairro conta com seis escolas municipais, outras seis estaduais e alguns centros educacionais privados que atendem aos seus moradores.

 

 

1 Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, o Subúrbio Ferroviário engloba 22 bairros de Salvador, que juntos concentram cerca de 24,55% da população total da capital.

2 Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, o Subúrbio Ferroviário engloba 22 bairros de Salvador, que juntos concentram cerca de 24,55% da população total da capital.

3 O terreiro foi nomeado como São Miguel, por se tratar de um dos arcanjos que ultrapassa os dogmas do mundo cristão. Representando um príncipe guerreiro e guardião dos fuzileiros navais e dos marinheiros (SOUSA JÚNIOR, 2019).

4 O mapeamento foi desenvolvido pelo Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) em parceria com a Prefeitura Municipal de Salvador e a Fundação Cultural Palmares. Disponível em: <http://www.terreiros.ceao.ufba.br/>.

5 De acordo com Batista (2014), nação é o termo empregado para identificação dos agrupamentos religiosos e casas de santo do candomblé. Sendo elas: Alaketo, Amburaxó, Amburaxó Angola, Angola, Angola Bantu, Angola Caboclo, Angola Jêje Keto, Angola Keto, Angola Paketan, Angola Umbanda, Bantu, Caboclo, Caboclo Nagô, Caboclo Jêje, Espírita Linha Branca, Espiritual, Grono Keto, Ijexá, Ijexá Angola, Ijexá Keto, Jêje, Jêje Angola, Jêje Angola Keto, Jêje Mahin Savalu, Jêje Nagô, Jêje Savalu, Jêje-Nagô Keto, Keto, Keto Angola, Keto Alaketo, Keto Angola Ijexá, Keto Caboclo, Keto Giro, Keto Ijexá, Keto Jêje, Keto Nagô, Keto Tapa, Mina Jêje, Nagô, NagôIjexá, Nagô Jêje, Nagô Vodum, Ojafurum, Ijexá, Umbanda e Vodum Nagô. 

6 Embora, ao longo de sua história tenha sido nomeada de distintas formas, a nomenclatura Ferrovia Federal Leste Brasileiro é a mais difundida.

7 De acordo ao Jornal Tribuna de 25 dez. de 1988, os Martins Catharino foi uma importante família baiana que marcou a história do bairro de Plataforma e de boa parte de Salvador, principalmente por ter sido uma das pioneiras na industrialização da cidade. A família era proprietária de boa parte das terras onde localiza-se o Subúrbio Ferroviário de Salvador.

8 Segundo Sá (2009), autoconstrução se refere a um processo no qual os próprios habitantes assumem diretamente a gestão da produção ou reforma de suas moradias. Geralmente essas construções ficam localizadas nos assentamentos urbanos populares.

9 Entende-se por planejamento “convencional” aquele que segue às regras normativas, legais e institucionais, mesmo que não respondam aos interesses da população ao qual se destina. E como planejamento “não convencional” ou “espontâneo”, seu oposto. Quando a própria população contribui para o processo de produção da cidade, independente dos mecanismos e ferramentas utilizadas, podendo (ou não) responderem aos regramentos normativos, legais e institucionais, mas cuja prioridade são os moradores, seguindo à uma ordem/priorização de planejamento que se baseia no que eles têm ao seu dispor. Essa última perspectiva se assemelha ao que Miraftab (2016, p. 368) pontua como práticas insurgentes e um tipo de planejamento que “[...] avança essa tradição ao abrir a teorização do planejamento a outras formas de ação, para incluir não apenas formas selecionadas de ação dos cidadãos e de suas organizações sancionadas pelos grupos dominantes, as quais designo de espaços de ação convidados; mas também as insurreições e insurgências que o Estado e as corporações sistematicamente buscam colocar no ostracismo e criminalizar – que designo de espaços de ação inventado”.

10 O SAVAM é composto ou por um Subsistema de Unidades de Conservação “constituído por áreas de relevante valor ecológico e sociocultural, de grande importância para a qualidade ambiental do Município, por conformarem sítios naturais raros, singulares, de notável beleza cênica e diversidade biológica, com funções de proteção aos mananciais e à qualidade dos recursos hídricos, controle da erosão, equilíbrio climático e conservação de espécies da flora e fauna específicas”; ou por um Subsistema de Áreas de Valor Urbano-Ambiental “constituído por áreas cujos valores naturais encontram-se parcialmente descaracterizados em relação às suas condições originais, mas que contribuem para a manutenção da permeabilidade do solo, para o conforto climático, sonoro e visual no ambiente urbano, e também áreas que compreendem elementos, cenários e marcos de referência vinculados à imagem, história, cultura local, e ainda espaços abertos urbanizados utilizados para o lazer e recreação da população”.

11 Os subsistemas de Unidades de Conservação ou de Áreas de Valor Urbano-Ambiental são compostos por Unidades de Proteção Integral, cujo objetivo é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, são exemplos as Estações Ecológicas, Reservas Biológicas, Parques (Nacional, Estadual ou Municipal), Monumentos Naturais e Refúgios de Vida Silvestre; ou pelas Unidades de Uso Sustentável que têm por objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, como: as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, as Florestas (Nacional, Estadual ou Municipal) e as Reservas (Extrativistas, de Fauna, de Desenvolvimento Sustentável e Particular do Patrimônio Natural).

12 Área atualmente, 2022, localizada aos arredores da Rua Úrsula Catharino.

13 Projeto de Lei nº. 305, que estabelece o Plano Integrado de Concessões de Parcerias do Salvador (PICS).

 
 

 

REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Milena Xibile. Angola, Jeje e Ketu: Memórias e identidades em casas e nações de candomblé na Região Metropolitana da Grande Vitória (ES). Dissertação - (Mestrado em  Ciências Sociais). Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, 2014. 

FONSECA, Antonio Ângelo Martins da; SILVA, Silvio C. Bandeira de Mello. Periferia, a produção do Subúrbio Ferroviário de Salvador: os exemplos de Paripe e Periperi. Veracidade - Revista do Centro do Planejamento Municipal, Salvador, Bahia, ano 2, n. 4, p. 67-80, dez./1992.

ILLANA, Isabela. Concessão do zoológico e parques estaduais de Salvador: “ganha-ganha” para quem?. Observatório de bairros Salvador. Notícias. Salvador, 05 nov. 2021. Disponível em: <https://observatoriobairrossalvador.ufba.br/concessao-do-zoologico-e-parques-estaduais-de-salvador-ganha-ganha-para-quem>. Acesso em: 28 abr. 2022.

JORNAL TRIBUNA. A marca do poder de uma família. Cad. Cidade, p 02. Salvador, 25 de dez. 1988. Disponível em: <http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/doc-polo/Tribuna-25.12.88,cad.Cidade,%20p.02.%20ok.pdf>. Acesso em: 14 mai. 2022. 

MACEDO, Aécio. História e memória do bairro de Plataforma (Salvador-BA). Dissertação - (Mestrado em História). Universidade Estadual da Bahia. Salvador,  2018.

MARIANI, José Bonifácio de Abreu. CEB 68 - Povoamento da Bahia, século XVI. Centro de Estudos Bahianos, Salvador, 30 de set. 1971.

MIRAFTAB, Faranak. Insurgência, planejamento e a perspectiva de um urbanismo humano. Revista Brasileira de Estudos Urbanos Regionais (online), Recife, v. 18, n. 3, p. 363-377, set./dez. 2016.

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QUEIROZ, Lilian Quelle Santos de; OLIVEIRA, Vladimir Santos. A arte que cabe na palma da mão: outros olhares, outras histórias em imagens, (re)conhecendo e revelando o bairro de Plataforma em Salvador-BA. In ANPAP - XVIII Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas Transversalidades nas Artes Visuais. Anais… Salvador, 2009.

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SARDENBERG, Cecília. O gênero da memória: lembranças de operários e lembranças de operárias. Salvador: NEIM/UFBA, 1997.

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 SERPA, Ângelo (org.). Fala Periferia! Uma reflexão sobre a produção do espaço periférico metropolitano. Salvador: EDUFBA, 2001.

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SOARES, Antonio Mateus de C. “Territorialização” e pobreza em Salvador-BA. Estudos Geográficos, Rio Claro, n. 4, v. 2, p.17-30, dez./2006.  

SOUSA JÚNIOR, Vilson Caetano de. Ijexá, o povo das águas. Recife: Liceum 2019.

SOUZA, Jurgen; Mendes, Elisângela dos Passos. Vertentes do Portugues Popular: Plataforma. Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador, 2009. 

 

 

SOBRE O AUTOR E A AUTORA:

* Jonas Oliveira Santana é graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, bolsista do observaSSA, com financiamento da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas - PROAE. 

** Mayara Mychella Sena Araújo é Doutora e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bacharela em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFBA e coordenadora do observaSSA. 

 

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