De acordo com os dados dos infográficos presentes neste site, em 2010, o bairro do Itaigara contava com uma população total de 10.874 habitantes, a maior parte se autodeclarou branca (64,63%), do sexo feminino (56,01%) e se encontrava na faixa etária de 20 a 49 anos (47,69%). No que diz respeito aos domicílios, 9,52% dos responsáveis não eram alfabetizados, e apesar de 32,7% estar na faixa de 10 a 20 salários mínimos, a renda média dos responsáveis por domicílio no bairro era de R$10.479,00. Já com relação a infraestrutura ofertada, 100% dos domicílios contavam com coleta de lixo, 99,94% com abastecimento de água e 99,91% com esgotamento sanitário.
Histórico
Texto de Clara Souza Ferreira Rocha*, Caio Vinícius Deiró Teixeira da Silva** e Mayara Mychella Sena Araújo***
Publicado em 10 de setembro de 2021
Para entender a história do Itaigara é preciso compreender, antes de mais nada, que essa está atravessada pelos acontecimentos históricos da Pituba. Portanto, vários equipamentos urbanos e de infraestrutura que servem como marcos de consolidação e reconhecimento do bairro aconteceram enquanto este ainda fazia parte da Pituba.
Já aqui é importante salientar que pelo menos até a publicação da Lei Municipal Ordinária nº 9.278, de 20 de setembro de 2017 - que estabeleceu os limites territoriais dos bairro de Salvador - o que se tinha para delimitação oficial de suas áreas era a lei nº 1.038, de 15 de junho de 1960, que trazia no seu Capítulo IV, art. 4° a subdivisão urbana dos distritos e subdistritos. E existiam apenas 20, a saber: Sé, Vitória, Maré, Paripe, Pirajá, Conceição da Praia, Santo Antônio, São Pedro, Santana, Pilar, Brotas, Passo, Penha, Mares, Nazaré, Amaralina, Itapuã, São Caetano, Plataforma e Periperi. Ou seja, oficialmente, pelo menos até aquela década a Pituba não era distrito, subdistrito, ou mesmo bairro, tampouco o Itaigara.
Por isso, mesmo que em meados da década 1980, o Itaigara já fosse reconhecido no imaginário e cotidiano dos soteropolitanos enquanto bairro, ele só foi institucionalizado legalmente, em 2017, com a Lei anteriormente mencionada. Assim sendo, sua história e limites físico-territoriais se confundem com os da Pituba, afinal foi como loteamento formal deste último que ele teve início.
Nesse sentido, é ainda nessa condição - de loteamento oriundo da divisão da antiga Fazenda Pituba1 - que se conhece a origem de seu nome vinda do tupi e que significa “canoa de pedra”, mais tarde (como será mencionado adiante) se popularizou com a implantação do Shopping de mesmo nome.
A partir daqui a história contada para o Itaigara traz fatos e acontecimentos de quando este ainda era loteamento da Pituba. Por isso, retorna-se ao século XX, por volta da década de 1930, quando a Pituba começou a ser dividida em lotes, inicialmente com o loteamento Cidade da Luz mais próximo à orla, na Avenida Manoel Dias da Silva, e entre o final dos anos 1950 e meados de 1960, com a ampliação do Cidade da Luz I2, II e III3, além do Parque Nossa Senhora da Luz4 e do Conjunto Habitacional Júlio César. Sendo que o processo de interiorização do bairro teve continuidade, ao longo de 1970, com os loteamentos Aquarius (em 1973), Itaigara (em 1976) e Vela Branca5 (em 1979). Adiciona-se que o loteamento do Itaigara foi aprovado sob a responsabilidade da incorporadora imobiliária Emprol - Empreendimentos e Projetos Ltda (ANDRADE, 2005; SEIXAS, 2015).
Apesar de poder ser considerado o primeiro marco urbano do que hoje é o bairro do Itaigara, o Parque Joventino Pereira da Silva6, inaugurado em 1975, também conhecido como Parque da Cidade, fica localizado oficialmente dentro do limite físico-territorial do bairro da Pituba. Além disso, é importante ressaltar que a implantação das avenidas Tancredo Neves, em 1968, Magalhães Neto, em 1970, Antônio Carlos Magalhães, em 1975, e a Avenida Paulo VI auxiliaram na consolidação do bairro da Pituba, por conseguinte, proporcionaram a expansão da cidade no sentido norte, a consolidação do Vale do Camaragibe7 e do que é o Itaigara e o Caminho das Árvores, por facilitarem seus acessos aos bairros vizinhos e a outras áreas da cidade.
Segundo Santos (2008), mesmo em seus primeiros anos de loteamento, enquanto parte do projeto Pituba e de certa especulação imobiliária, o Itaigara contou com altos investimentos públicos em infraestrutura, tornando-o ainda, em 1976, voltado à moradia de uma classe média alta. Na segunda metade do século XX, com a inauguração em 1986, dos três primeiros edifícios residenciais - Álamo, São Mateus e São Lucas - na Rua Doutor Monteiro, o Itaigara se consolidou no contexto urbano da cidade (ANGELIM, 1999).
Em 1980 aconteceu a inauguração do Shopping Itaigara8, que além de ser o segundo9 Shopping center da cidade, marcou no imaginário popular o processo de transformação de loteamento em bairro do Itaigara, tornando-o referência de endereço. Foi a partir daí que as pessoas que moravam próximas ao Shopping passaram a dizer que “moravam no Itaigara” (SEIXAS, 2015; ANGELIM, 1999). Dando início a uma série de grandes empreendimentos comerciais e empresariais no que agora seria considerado bairro (SANTOS, 2008). Sendo um deles o Shopping Boulevard 161, de 1983.
Na década de 1990, já conhecido como bairro ainda que não oficializado legalmente, o Itaigara assim como os vizinhos - Pituba, Caminho das Árvores, Candeal, Horto de Brotas, Costa Azul, Imbuí - passou por um intenso processo de ocupação e verticalização, quando foram negociadas mais de 18.000 unidades habitacionais. De acordo com Andrade (2005), os edifícios construídos possuíam altos e inovadores padrões técnicos10 - segurança, tubulação, acessos, etc. - confirmando a centralidade residencial de alto padrão daquela área que já era valorizada.
O bairro avança para os anos 2000 com um conjunto de centros médicos, odontológicos e empresariais sendo instalados na área, entre os quais destaca-se o núcleo de centros comerciais Tricenter - Max Center, o Pituba Park Center e o Tropical Center - e o shopping Paseo Itaigara (inaugurado em 2008), todos com um padrão empresarial de alto luxo (SANTOS, 2008).
Ainda nos anos 2000, o Parque da Cidade passou por requalificações, a primeira entregue em 2001, no governo municipal de Antônio Imbassahy, e contou com parte dos investimentos oriundos da Petrobras (COPPIETERS, 2017). Em 2016, durante a gestão municipal de Antônio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto), o Parque da Cidade passou por uma segunda requalificação, que, como a primeira, também contou com recursos da Petrobras.
Carvalho e Pereira (2008) acrescentam que, em 2006, no final de linha do Itaigara, a rede de supermercados G-Barbosa investiu um milhão de reais na construção da Praça Ana Lúcia Magalhães. O projeto ocorreu através do decreto municipal do Programa “Nossa Praça”11 realizado pela Prefeitura Municipal de Salvador (PMS). No programa, a iniciativa privada era responsável pela manutenção/execução de espaços públicos, tendo, em contrapartida, placas com o nome das empresas adotantes colocadas nas praças, parques e avenidas adotados.
Segundo Coité (2020), a praça conta com uma série de equipamentos que atrai a população do seu entorno, sendo utilizada para atividades de caminhada, prática de exercícios, passeio com animais de estimação, conversas com vizinhos, além de possuir um espaço propício para crianças brincarem. Essas e outras formas e usos que os moradores dão ao lugar chamam atenção para a vitalidade da praça e da rua, assim como da sociabilidade que se constitui essa parte do bairro.
Mais uma vez, pensando a cidade para os veículos automotores e com o discurso de atendimento ao transporte coletivo de massa, em março de 2018, ainda durante a gestão de ACM Neto, foi aprovada e iniciada a implantação do Bus Rapid Transit (BRT)12 em Salvador. Porém, para colocar em prática esse tipo de transporte na cidade, foi necessária a construção de diversos viadutos sobre algumas avenidas da capital.
A obra, que está dividida em três etapas, teve em dezembro de 2020 a primeira delas entregue, o complexo de vias e viadutos que ligam a região do Parque da Cidade à estação do Iguatemi. Em 2021, tiveram início as obras do trecho 2, que ligará a estação Cidade Jardim à Estação da Lapa e do trecho 3, que vai do Parque da Cidade ao Jardim dos Namorados, na Pituba (G1 BA, 2020).
O BRT foi alvo de denúncias de superfaturamento, risco ambiental e sanitário desde 2018, quando o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) detectou irregularidades no processo de implantação do projeto o que motivou o Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) a solicitar à Justiça que determinasse, liminarmente, a suspensão imediata das obras do BRT Salvador, o que não ocorreu, já que como mencionado acima, uma parcela das obras já foi entregue em 2020, e as restantes foram retomadas em fevereiro de 2021.
Na ação, os promotores de Justiça juntamente com os procuradores da República registraram que o empreendimento, que na época já contava com mais de R$ 800 milhões em recursos aprovados pelo Governo Federal, era o BRT mais caro do país, descumpria inúmeras exigências legais, já que não contava, por exemplo, com o Plano de Mobilidade Urbana. Além disso, o MPBA e o MPF/BA apontavam, (CARVALHO, 2018):
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A falta de ampla publicidade de todo o procedimento licitatório, de projeto de mobilidade e de estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA);
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Pouca ou quase nenhuma participação popular nas discussões do projeto, já que a PMS, além de fazer uma única audiência pública, que foi pouquíssimo divulgada, desrespeitou o intervalo mínimo de 45 dias entre a publicação do aviso à população e a efetiva realização da audiência;
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Inexistência das permissões para uso do corpo hídrico, o que resultou no tamponamento, no trecho 1, dos rios Lucaia e Camaragibe, dentre outros; e,
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Ausência de indicação das fontes de custeio, previsão de custos ou documentos que pudessem determinar a viabilidade operacional técnica, econômica, financeira e tarifária do empreendimento, complementam os autores da ação.
Até 2021, de acordo com os links do Mapa da Saúde e Encontre as escolas do seu bairro, presentes neste site e desenvolvidos pela Prefeitura Municipal de Salvador, o Itaigara não contava com nenhum equipamento público de saúde ou escola pública de âmbito municipal ou estadual. Porém, o bairro é servido dos mesmos serviços de forma privada, contando com algumas escolas de ensino fundamental e médio bem como diversas clínicas.
1 A fazenda pertenceu a Manoel Dias da Silva e posteriormente a seu cunhado Joventino Pereira da Silva e também deu origem ao bairro do Caminho das Árvores e à própria Pituba. Os nomes de Manoel Dias da Silva e de Joventino Pereira da Silva estão marcados no bairro através da avenida Manoel Dias e do Parque Joventino Pereira da Silva, popularmente conhecido como Parque da Cidade.
2 Corresponde a área onde atualmente é o Pituba Ville e terreno da antiga sede dos Correios (TEIXEIRA, 2014).
3 As ampliações II e III correspondem ao que hoje é o bairro Costa Azul (TEIXEIRA, 2014).
4 Corresponde ao trecho da Vila Militar que está localizada atrás do Colégio Militar, tendo como limite a praça Ana Lúcia Magalhães.
5 Área próxima ao supermercado Hiper-ideal no limite do bairro com o Nordeste de Amaralina.
6 Atualmente, 2021, o parque preserva significativo remanescente de Mata Atlântica e restinga em uma área de 724.000 mil metros quadrados (PARQUE DA CIDADE).
7 [...] Dentre esses, temos como principal o entorno do Shopping Iguatemi, que foi denominado pela Prefeitura de Salvador como Vale do Camaragibe, face ao rio que lhe atravessa. Estamos considerando como integrantes desse centro a extensão da Av. Antônio Carlos Magalhães (ACM), compreendida entre o entroncamento com a Av. Juracy Magalhães Neto, sentido Itaigara, até a parte da Av. Tancredo Neves, nas imediações do Salvador Trade Center e do Salvador Shopping (SANTOS, 2008).
8 [...] Foi desenvolvido pela construtora MRM, em parceria com a Veplan e a Santa Helena. Diferente da maioria dos outros, trata-se de um shopping de proprietários, portanto, não possui um grupo empreendedor que controle suas ações, sendo administrado por uma empresa externa (SANTOS, 2008).
9 O primeiro shopping da cidade foi o Iguatemi, atualmente Shopping da Bahia.
10 Segundo Caldeira (2000), esse padrão já era identificado na cidade de São Paulo, sendo um estilo construtivo de segregação e ruptura, através de muros e equipamentos de segurança.
11 O Decreto nº 15.629, de 3 de maio de 2005, cria o programa Boa Praça e dá outras providências. Tendo como objetivos: I - promover a participação da sociedade civil organizada, e das pessoas jurídicas na construção, conservação e manutenção das praças públicas, canteiros centrais e laterais das vias públicas, áreas verdes, monumentos e outros espaços livres do Município do Salvador, em parceria com o Poder Público Municipal; II - conscientizar os munícipes, organizações não governamentais, entidades públicas e privadas, da necessidade de atuação conjunta com o Poder Público Municipal no zelo, conservação e manutenção dos espaços públicos de lazer e de interesse paisagístico.
12 Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP-Brasil), o BRT é um corredor para ônibus articulados de alta capacidade, feito por meio da utilização de faixas exclusivas, com pistas para ônibus e estações de embarque e desembarque alinhadas com o eixo central do corredor, com o pagamento da tarifa fora do ônibus.
REFERÊNCIAS:
ANDRADE, Adriano Bittencourt. O espaço em movimento: a dinâmica da Pituba no século XX. Salvador, EDUFBA, 2005.
ANGELIM, Laura. Para moradores, Itaigara é bom demais. A Tarde, 16 jan.1999, p. 6. Disponível em: <http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/doc-polo/paramoradoresitaigara.pdf>.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Editora 34, Edusp, 2000.
CARDOSO, Maiama. MPE e MPF solicitam suspensão imediata das obras do BRT em Salvador. Ministério Público do Estado da Bahia. Notícia - Meio ambiente. Salvador, 13 jun. 2018. Disponível em: <https://www.mpba.mp.br/noticia/42625>. Acesso em: 10 set. 2021.
CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de; PEREIRA, Gilberto Corso (Orgs). Como anda Salvador e sua região metropolitana [online]. Salvador: EDUFBA, 2008.
COITÉ, Lucas Filipe Souza. “Salvador Boa Praça”: Análise sobre os usos e formas de apropriação dos espaços públicos na cidade de Salvador. Ponto Urbe [Online], 26, 28 jul. 2020. Disponível em: <https://journals.openedition.org/pontourbe/8397>. Acesso em: 24 ago. 2021.
COPPIETERS, Fernanda Galdino. O projeto de requalificação do Parque da Cidade (Salvador/BA): avaliação dos danos ambientais e indicativo de ação. 2017. 100 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Planejamento Ambiental) - Universidade Católica do Salvador, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação. Salvador, 2017. Disponível em <http://ri.ucsal.br:8080/jspui/bitstream/prefix/423/1/DISSERTACAOFERNANDACOPPIETERS.pdf> Acesso em: 15 jul. 2021.
G1 BA. Primeiro trecho do BRT é entregue com inauguração de corredor viário em Salvador. G1 - Bahia. Salvador, 30 dez 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/12/30/corredor-viario-da-primeira-etapa-do-sistema-brt-e-inaugurado-em-salvador-nesta-quarta-feira.ghtml>. Acesso em: 19 ago. 2021.
ITDP BRASIL. Informativo: Elementos básicos do BRT. Disponível em: <http://itdpbrasil.org.br/wp-content/uploads/2015/03/ITDP-Brasil_Informativo-Elementos-B%C3%A1sicos-do-BRT_em-PT_vers%C3%A3o-WEB.pdf>. Acesso em: 02 set. 2021.
SALVADOR, Prefeitura Municipal. Lei nº 1038, de 15 de junho de 1960. Fixa a delimitação urbana e suburbana dos distritos e sub-distritos do Município do Salvador, divide a cidade em bairros e dá outras providências. Diário Oficial do Município. Salvador: 1960.
SALVADOR, Prefeitura Municipal. Lei nº 9.278 de 21 de setembro de 2017. Dispõe sobre a delimitação e denominação dos bairros do Município de Salvador, Capital do Estado da Bahia, na forma que indica, e dá outras providências. Diário Oficial do Município. Salvador: 2017. Disponível em: <http://www.sucom.ba.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/Lei_9278_2017.pdf>. Acesso em: 15 jun. 2021.
SANTOS, Janio. A cidade poli(multi) nucleada: a reestruturação do espaço urbano em Salvador. 2008. 402 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2008. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/105079>. Acesso em: 15 jul. 2021.
SANTOS, Maria da Graça Rodrigues. (Des) caminhos da arquitetura contemporânea de Salvador. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: janeiro de 2002.
SEIXAS, Thaís. Salvador em bairros: movimento e modernidade do Itaigara. A Tarde, 28 mar. 2015. Disponível em: <https://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1670110-salvador-em-bairros-movimento-e-modernidade-do-itaigara>. Acesso em: 10 ago. 2021.
TEIXEIRA, Marina Coêlho. Ao (des)afeto do público: a perda de áreas públicas de Salvador pelo instrumento da desafetação (1979‐2012). 2014. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Arquitetura. Salvador, 2014. Disponível em: <https://ppgau.ufba.br/sites/ppgau.ufba.br/files/ao_des_afeto_do_publico_marina_teixeira.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2020.
Sobre as autoras e o autor:
*Clara Souza Ferreira Rocha é graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, estagiária do observaSSA com financiamento da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento - PROPLAN.
**Caio Vinícius Deiró Teixeira da Silva é bacharel em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, voluntário do observaSSA.
***Mayara Mychella Sena Araújo é Doutora e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bacharela em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFBA e coordenadora do observaSSA.