Uruguai

De acordo com os dados dos infográficos presentes neste site, em 2010, o bairro Uruguai contava com uma população total de 30.370 habitantes, a maior parte se autodeclarou parda (58,99%) e preta (27,66%), do sexo feminino  (53,67%) e se encontrava na faixa etária de 20 a 49 anos (50,99%). No que diz respeito aos domicílios, 6,10% dos responsáveis não eram alfabetizados e apesar de 45% estar na faixa de 0 a 1 salário mínimo, a renda média dos responsáveis por domicílio no bairro era de R$1.108,00. Já com relação a infraestrutura ofertada, 99,01% dos domicílios contavam com coleta de lixo, 99,78% com abastecimento de água e 95,55% com esgotamento sanitário.

Histórico

Texto de João Paulo Gomes Ferreira Barbosa* e Mayara Mychella Sena Araújo**

Publicado em 19 de julho de 2023

 

O bairro do Uruguai está localizado na Península de Itapagipe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O mesmo encontra-se adjacente aos de Roma, Vila Rui Barbosa, Caminho de Areia e Massaranduba pelo lado da Baía de Todos os Santos, e aos da Calçada, Mares e Santa Luzia, em direção ao miolo1 da cidade. Segundo o livro Caminho das Águas (SANTOS et. al., 2010), o bairro surge a partir do processo de ocupações espontâneas que gerou, além do Uruguai, diversos outros na Península Itapagipana durante as décadas de 1940 e 1950.

A respeito da origem de seu nome, uma reportagem realizada pelo Silveira (2013) ao Jornal Correio, com o antropólogo Roberto Albergaria de Oliveira, afirma que ele teria escutado dos moradores mais antigos do bairro que o nome seria uma homenagem a seleção do Uruguai, que havia derrotado o Brasil na copa de 1950. Essa versão é incerta, portanto, só pode ser confirmada pelos moradores mais antigos. Além disso, o Tratado Descritivo do Brasil (SOUSA,1587) retrata ainda no século XVI, a presença de olarias2, currais de vacas e local para a atracagem de caravelões3 na “Ponta de Tapagipe”, onde o Uruguai se situa. Esse contexto pode, talvez, implicar em um outro nome, antes de o bairro ser consolidado como Uruguai, ou até mesmo em uma origem diferente para o nome atual.

Já Isa Carvalho (2018) traz que o primeiro registro de reconhecimento do Uruguai como um bairro é datado de 1960 nos documentos de planejamento urbano de Salvador, com a Lei Ordinária n° 1.038, de 15 de junho de 1960, que fixava os limites intra urbanos e dividia a cidade em 20 subdistritos e 32 bairros, com o do Uruguai estando no subdistrito de Mares. A referida lei estabelece como requisitos para reconhecimento de um bairro, a área contar com meios próprios de abastecimento, recreação, saúde, educação, transporte e etc; ter um núcleo de população razoável que justificasse a criação de vias e meios de transporte, além de outros benefícios; e, uma tradição de nome, de usos e costumes característicos. Como pontua Carvalho, I. (2018), ainda que a área onde hoje se situa o Uruguai não respondesse a todos os requisitos, se firmou como bairro mesmo que caracterizado pela sua condição de precariedade.

Sobre a história de ocupação do Uruguai, Eduardo Carvalho (2002) aponta que está diretamente atrelada à da Península de Itapagipe. Isso porque era um dos cinco assentamentos - Massaranduba, Jardim Cruzeiro, Uruguai, Lobato e Itapagipe - que fazia parte do conglomerado urbano na Enseada dos Tainheiros, e que ficou conhecido como Alagados. Marcado por ocupações caracterizadas pelas casas de palafitaFu, com processos de aterramento executados pelos próprios moradores.

Nesse sentido, pode-se dizer que o processo de ocupação da Península se intensificou com a crescente demanda por moradias na cidade, especialmente com a implantação da malha ferroviária que ia da capital baiana em direção ao rio São Francisco, em Juazeiro, unindo portos e centros produtivos por uma rede de transporte. (FONSECA; SILVA, s.d; ARAÚJO, 2009)

Góes (2002), inclusive, confirma esses fatores, ao destacar a declaração de Jaime Souza, residente do Uruguai, que cita a industrialização promovida pelas ferrovias como um dos principais motivos de atração de moradores para o bairro, de forma que, a própria população loteou essa área, incluindo moradias que se estendiam até o mar, através das palafitas.

Em decorrência da precariedade habitacional na área, em 1969, foi criada a Comissão Executiva para Recuperação dos Alagados (CEPRAL) que estabeleceu metas de construção de habitações, de infraestrutura de água encanada, eletricidade e urbanização da área. (CARVALHO, I. 2018) Além disso, em 1970, foi feita uma intervenção urbanística em Alagados realizada pelo Grupo de Estudos para os Alagados da Bahia (GEPAB), em função da busca pela legalização do uso do solo. Mas, foi apenas em 1973 com a criação da Alagados Melhoramentos S.A. (AMESA) que os projetos foram iniciados, uma vez que, não havia infraestrutura local para suprir as demandas de construção. Era comum, na época, moradores obterem acesso a água e energia elétrica de maneira irregular. (CARVALHO, I. 2018)

A busca pelo fim das palafitas ao longo da Península de Itapagipe ocorreu apenas no início dos anos 2000, com o programa promovido pelo governo do estado, através da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder)5, chamado de Ribeira Azul6. No qual, as transformações se deram de forma gradativa e contaram com o apoio de membros da população que conheciam a demanda do bairro, relacionadas à habitação, infraestrutura, saúde, educação, saneamento, entre outros. (CARDOSO, 2009)

Tendo em vista o crescimento da demanda por moradia na Península de Itapagipe, em 2007, o governo do estado, através da Conder, iniciou uma política de regularização fundiária dos imóveis que estavam em terras de posse da União. Essas áreas também foram identificadas como Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)7, o que facilitou o processo de regularização. (CARDOSO, 2009)

A respeito das construções simbólicas, de importância material e imaterial para o bairro, tem-se como exemplo a Igreja de Nossa Senhora dos Alagados, inaugurada em 1980. Erguida em meio às casas de palafitas e que recebeu a bênção do papa João Paulo II, que naquele momento estava visitando a Bahia. (SANTOS et. al., 2010)

Outro exemplo, a fundação do Espaço Cultural Alagados8, construído nove anos após a Igreja, como resultado da solicitação de grupos comunitários ao poder público. O Espaço Cultural está localizado na rua Silvino Pereira, e foi estruturado de forma a atender a demanda local de ser gerido pela comunidade. (CARVALHO, I. 2018). Além disso, o bairro conta com cerca de 19 terreiros de candomblé. (CEAO; UFBA, 2023)

Já em 1997, foi construído o shopping Bahia Outlet Center, o que tornou o bairro um vetor comercial, em especial, do setor têxtil. (SANTOS, J., 2008) Além disso, o shopping desenvolveu um programa de requalificação na Península de Itapagipe e entorno, com ações comunitárias e empresariais para o bairro. (SANTOS  et. al., 2010) No qual, por volta dos anos 2000, foi fundado pelo Sindicato da Indústria do Vestuário do Estado da Bahia (Sinvest), o condomínio Bahia Têxtil, localizado na rua do Uruguai. O complexo reúne mais de 20 empresas do setor têxtil em um polo, fornecendo a produção para o comércio local, além de ter gerado cerca de 800 empregos diretos. (CORREIO, 2022)

Em 2002, o jornalista José Araújo Góes, em uma coluna do jornal A Tarde, menciona as transformações no bairro, como a implantação de equipamentos de saneamento básico. O jornalista também menciona que, apesar do caráter positivo dessas mudanças ter contribuído para a percepção positiva da “imagem” do bairro, este continuava a sofrer com a violência urbana.

Apesar disso, segundo Carvalho, I. (2018), é notável a presença e participação de grupos e associações de moradores para a reivindicação de equipamentos urbanos e comunitários no bairro do Uruguai, bem como a formação de atividades para o fomento ao emprego e à educação. Dentre essas, destacam-se a Associação de Moradores Beneficente e Cultural João Paulo II, fundada na década de 1990 pela demanda de atender necessidades básicas como recebimento de correspondências e atestar endereços. Essa associação esteve dedicada à alfabetização de crianças e ao treinamento de jovens com cursos profissionalizantes em parceria com instituições privadas. Além disso, desenvolve trabalho e renda de forma cooperativa como artesanato e costura.

Existe também a Associação Baiana de Bordadeiras e Rendeiras de Itapagipe (ABBORI), criada em 2003, e a Comissão de Articulação e Mobilização dos Moradores da Península de Itapagipe (rede CAMMPI), uma organização social em rede, composta por diversas associações comunitárias na Península, em parceria com a Universidade Católica do Salvador (Ucsal) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). No local, são feitas reuniões para decidir rumos de ação para a gestão e desenvolvimento do bairro de forma coletiva e descentralizada. (CARVALHO, I. 2018)

Outro elemento de destaque na história do bairro, é o banco comunitário Santa Luzia. Uma instituição, existente desde 2000, com a função social de fornecer crédito e suporte ao comércio e à população do Uruguai, além de auxiliar na educação financeira, ajudando a manter a economia local. (G1 Bahia, 2020) Ainda segundo a matéria, o banco também estabeleceu o uso de uma moeda chamada Umoja9, cujo uso pela população pôde garantir a obtenção de itens de subsistência, a serem adquiridos nas lojas do comércio local que aceitassem a “Umoja” durante a pandemia de COVID-1910, em 2020.

O bairro conta com a escola comunitária Luiza Mahin, e com a creche Ruby, ambas vinculadas à associação de moradores do conjunto Santa Luzia. Inicialmente, a ideia foi construir uma creche para atender mães que trabalhavam e não possuíam lugar seguro para deixar os filhos, nem dinheiro para pagar creches particulares. O projeto inicial cresceu, e acompanhando a criação da escola, surgiu a Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia. A escola recebeu financiamento de uma organização internacional voltada para projetos sociais. (CARVALHO, I. 2018). Existe também a creche comunitária Ruby, para crianças de zero a dois anos, também visando atender a comunidade local.

O bairro se caracteriza pela presença de pequenos comércios como lojas, mercados, padarias e vendas em barracas, vendedores ambulantes, além do próprio Outlet Center. Também conta com nove estabelecimentos de ensino: Escola Municipal Alfredo Amorim, Escola Municipal Almerinda Costa, Escola Municipal Carmelitana 25 de Agosto, Escola Municipal Carmelitana do Menino Jesus, Escola Municipal Presidente Castelo Branco, Escola Municipal Sociedade 6 de Janeiro, Escola Municipal Sociedade Tomé de Souza, Centro Municipal de Educação Infantil do Uruguai e Colégio Estadual Polivalente Sandiego. (Secretaria Municipal da Educação, 2023)

 

 

“Miolo” é o nome dado à porção físico-territorial de Salvador que se encontra entre a rodovia federal BR-324 e a Avenida Luís Viana Filho, a Paralela. (ANDRADE; BRANDÃO, 2009)

2  Fábrica de louças de barro. (AURÉLIO, 2011)

3  Antiga embarcação à vela, menor e mais rudimentar do que uma caravela. (AURÉLIO, 2011)

4 Padrão de construção feito às margens do mar ou fluxos de água, ou diretamente sob a superfície aquática. Consiste em bases de madeira construídas sobre estacas que impedem a estrutura de ser movida pelo fluxo de água. (AURÉLIO, 2011)

5 A Conder é uma empresa vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), responsável pela implementação de políticas públicas do governo do estado, com a execução de projetos e obras nas áreas de mobilidade urbana, habitação, qualificação urbanística e edificações de prédios públicos. (Conder, 2023)

O programa Ribeira Azul foi um programa de requalificação urbana de natureza integrada, responsável por transformações físicas e sociais na península de Itapagipe. (CARDOSO, 2009)

7 As ZEIS são áreas destinadas à regularização fundiária em função da produção, manutenção ou qualificação da habitação de interesse social. Tratam-se de terrenos não utilizados, subutilizados ou não edificados, sob os quais há interesse na implantação de Habitações de Interesse Social (HIS). (BRASIL, 2001)

8  O Espaço Cultural Alagados recebe eventos de diversas linguagens artísticas, atuando em parceria com grupos artístico-culturais locais. A sala multiuso do espaço comporta apresentações artísticas de diversas linguagens, oficinas e ensaios. Destaca-se neste espaço a programação voltada para o público infantil, principal frequentador. O Espaço mantém forte relação com o movimento social e com a comunidade. Seja como produtor, proponente, artista ou platéia, as pessoas participam do cotidiano do Espaço Cultural (O ESPAÇO…, 2023).

9 Umoja é uma palavra com origem em algum dialeto de origem africana para “estamos juntos” (G1 Bahia, 2020). A moeda circula no bairro entre as lojas que aceitam a Umoja. Ela é utilizada como crédito para obtenção de itens de subsistência e garantir o financiamento de pequenos negócios, principalmente durante o período da pandemia.

10 Doença infecciosa, causada pelo coronavírus, originária da China e que atingiu a condição de pandemia, espalhando-se pelo mundo com a transmissão dada de pessoa para pessoa. Chegou ao Brasil no início de 2020 e pela facilidade do contágio, bem como a ausência de vacina, muitas atividades pararam. (G1, 2020)

 
 
 

REFERÊNCIAS:

 

ANDRADE, Adriano Bittencourt; BRANDÃO, Paulo Roberto Baqueiro. Geografia de Salvador. Salvador: EDUFBA, 2009.

ARAÚJO; Mayara Mychella Sena. A cidade de Alagoinhas na dinâmica da espacialidade funcional urbana da região litoral norte da Bahia. Salvador, UFBA, 2009. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/handle/ri/19346?mode=full>. Acesso em: 03 abr. 2023.

AURÉLIO. Dicionário escolar da língua portuguesa. Curitiba, 2011.

BRASIL, Governo Federal. Estatuto da Cidade, Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70317/000070317.pdf>. Acesso em: 08 mar. 2023.

CARVALHO, Eduardo.Os Alagados da Bahia: intervenções públicas e apropriação informal do espaço urbano. 307f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2002.

CARVALHO, Isa Farias dos Santos. Mobilização comunitária na periferia de Salvador: o bairro do Uruguai e a luta de moradores. 115f. Dissertação (Mestrado) - Pós-Graduação em Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2018.

CARDOSO, Maria de Fátima. Fomento ao desenvolvimento social em áreas urbanas: o caso do programa Ribeira Azul em Salvador. 117f. Dissertação (Mestrado) - Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, Universidade Católica do Salvador. Salvador, 2009.

CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ORIENTAIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Mapeamento dos Terreiros de Salvador. 2023. Disponível em: <http://terreiros.ceao.ufba.br> Acesso em: 12 jul. 2023

CONDER - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DA BAHIA. GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. Quem somos. Disponível em: <https://www.conder.ba.gov.br/quem-somos>. Acesso em: 11 abr. 2023

CORREIO. Salvador. Cidade Baixa: Condomínio Bahia têxtil vai ganhar novas instalações. Da Redação. Disponível em: <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/cidade-baixa-condominio-bahia-textil-vai-ganhar-novas-instalacoes/>. Acesso em: 27 Jun. 2023.

ESCOLA COMUNITÁRIA LUIZA MAHIN. Finanças Solidárias Banco Comunitário Santa Luzia. YouTube, 01 de outubro de 2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vDlq_9fIZ6Y>. Acesso em: 08 mar. 2023.

FONSECA, Antonio Angelo Martins; SILVA, Silvio Bandeira de Mello. A produção do Subúrbio Ferroviário de Salvador: os exemplos de Paripe e Periperi (in mimeo).

G1. Coronavírus: veja a cronologia da doença no Brasil. Portal de Notícias G1, São Paulo, 04 abr. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/06/coronavirus-veja-a-cronologia-da-doenca-no-brasil.ghtml>. Acesso em: 05 out. 2020.

G1.Moradores do bairro do Uruguai,em Salvador, usam a moeda exclusiva para fazer empréstimos e movimentar a economia local. Bahia Meio Dia. Salvador. 07 out. 2020. Disponível em:<https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/10/07/moradores-do-bairro-do-uruguai-em-salvador-usam-moeda-exclusiva-para-fazer-emprestimos-e-movimentar-economia-local.ghtml>. Acesso em: 08 mar. 2023.

UMOJA. Novos Paradigmas. 2022. Disponível em: <https://www.novosparadigmas.org.br/pratica/umoja-moeda-solidaria/>. Acesso em: 08 mar. 2023.

GÓES, José Araujo. Morar no Uruguai é para guerreiros. A Tarde, 31 nov. 2002. Disponível em: <http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/doc-polo/morarnouruguai.pdf>. Acesso em? 12 jul. 2023. 

O ESPAÇO CULTURAL ALAGADOS. O espaço. Governo do Estado da Bahia. Secretaria de Cultura - Secult, Disponível em: <https://espacoculturalalagados.wordpress.com/sobre/>. Acesso em: 22 jun. 2023.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR. Lei Ordinária n° 1.038, de 15 de junho de 1960, Fixa a delimitação urbana e suburbana dos distritos e subdistritos do município do Salvador, divide a cidade em bairros e dá outras providências. Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/a/ba/s/salvador/lei-ordinaria/1960/104/1038/lei-ordinaria-n-1038-1960-fixa-a-delimitacao-urbana-e-suburbana-dos-distritos-e-sub-distritos-do-municipio-do-salvador-divide-a-cidade-em-bairros-e-da-outras-providencias>. Acesso em: 08 mar. 2023. 

Rede CAMMPI. Comissão de articulação e mobilização dos moradores da península de Itapagipe. Disponível em: <https://cama.org.br/rede-cammpi/>. Acesso em: 27 jun. 2023.

SANTOS, Elisabete; et. al. (orgs). O caminho das águas em Salvador: bacias hidrográficas, bairros e fontes. Salvador: CIAGS/UFBA; SEMA, Bahia. 2010.

SANTOS, Janio. A cidade poli(multi)nucleada: a reestruturação do espaço urbano em Salvador. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente,. 2008.

SILVEIRA, Daniel. Em Salvador, o Uruguai não fala castelhano: como surgiu, cresceu e resiste o bairro mais populoso da península de Itapagipe que, curiosamente, tem o nome da Seleção Celeste. Correio. Salvador, 19 de maio de 2013. Disponível em:<https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/em-salvador-o-uruguai-que-nao-fala-castelhano/>. Acesso em: 12 abr. 2023.

SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil. 1587. Disponível em: <https://www.novomilenio.inf.br/santos/lendas/h0300a2.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2023.

 

 

SOBRE O AUTOR E A AUTORA:

*João Paulo Gomes Ferreira Barbosa é graduando em Licenciatura e Bacharelado em Geografia pelo Instituto de Geociências(IGEO) da UFBA, bolsista PIBIC do observaSSA com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifíco e Tecnológico - CNPq.

**Mayara Mychella Sena Araújo é Doutora e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bacharela em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFBA e coordenadora do observaSSA. 

 

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