Nazaré

De acordo com os dados dos infográficos presentes neste site, em 2010, o bairro Nazaré contava com uma população total de 12.571 habitantes, a maior parte se autodeclarou parda (47,14%), do sexo feminino  (55,1%) e se encontrava na faixa etária de 20 a 49 anos (50,62%). No que diz respeito aos domicílios, 14,82% dos responsáveis não eram alfabetizados e apesar de 28,7% estar na faixa de 1 a 3 salários mínimos, a renda média dos responsáveis por domicílio no bairro era de R$2.989,00. Já com relação a infraestrutura ofertada, 99,35% dos domicílios contavam com coleta de lixo, 98,94% com abastecimento de água e 96,63% com esgotamento sanitário.

Histórico

Texto de Clara Souza Ferreira Rocha*, Kayane Rocha (Barbara Rocha)** e Aline Maria Costa Barroso***
Publicado em 17 de janeiro de 2025

 

O bairro de Nazaré é limítrofe ao bairro do Barbalho, ao norte; ao leste, a Matatu, Santo Agostinho e Brotas; aos bairros Barris e Tororó, ao sul; e a oeste, pela Saúde e Centro Histórico.

A conformação do bairro faz parte do processo de ocupação da segunda linha de cumeada da cidade de Salvador, tendo ocorrido por volta de 1560 (Leão, 2014, p.30). Segundo a autora, a expansão de Salvador em direção ao que viria ser o bairro de Nazaré aconteceu segundo duas lógicas, uma norteada pelo método de ocupação portuguesa, a partir de edifícios religiosos, e a outra relacionada à necessidade de defesa da cidade. Vianna (1983, p. 302) aponta que a Capela de Nossa Senhora do Desterro1, de 1560, situada às margens do Rio das Tripas2, teria sido a primeira nesse processo, promovendo o surgimento do núcleo residencial ao seu redor.

A invasão holandesa a Salvador, em 1624, foi outro fator que impulsionou o processo de ocupação da segunda cumeada da cidade. De acordo com Oliveira (2008, p. 20), ao chegar no território, os holandeses “barraram o rio das Tripas, criando o Dique pequeno, que veio a ser chamado, posteriormente, Dique dos holandeses”, além de diversas outras intervenções no espaço urbano.

Em sequência aos ataques holandeses, Leão (2014, p. 35) demonstra que a partir do século XVII, Nazaré teve seu processo de ocupação acontecendo de maneira efetiva. Iniciado a partir de acampamentos de soldados e da construção de edifícios militares e religiosos. Destacam-se Convento e Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Lapa3, o Convento e Igreja de Santa Clara do Desterro4, a Igreja e Convento de Nossa Senhora da Palma5 e a Igreja de Santo Antônio da Mouraria6.

De acordo com Rebouças (2007), o nome do bairro foi uma homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, antes mesmo da construção da Igreja Paróquia Nossa Senhora de Nazaré se concretizar, o que aconteceu em 1894. Ainda sobre isso, Pereira (1994 p. 37) adiciona uma curiosidade, que antigamente era escrito Nazareth, e destaca que a forma da escrita é uma demonstração de sua longa existência.

Situado na área central de Nazaré, o local que é conhecido hoje como Campo da Pólvora ganhou esse nome por conta da transferência do Depósito de Pólvora para uma fortificação a ser construída no Desterro, em 1682, por ser um local afastado do centro da cidade, naquele momento. Leão (2014, p. 39-40) verifica que “a demolição da Casa no Desterro só foi realizada em 1849, sobrevivendo na memória coletiva o Campo da Pólvora”. Também já recebeu o título de “Campo dos Mártires”, por conta da execução de revolucionários pernambucanos em 1817 (Dórea, 2006).

O Campo da Pólvora tem marcada em sua história a retaliação do poder colonial à Revolta dos Malês. De acordo com Reis (1986, p. 254-269), em 1835, após terem recebido a sentença máxima, quatro africanos nagôs, entre lideranças e envolvidos na Revolta, foram vítimas de execução pública, com a intenção de promover um “espetáculo (...) para intimidar os rebeldes em potenciais”.

A Mouraria, localidade pertencente ao bairro de Nazaré e próxima ao Campo da Pólvora, recebeu esse nome por conta da presença de ciganos no local. Em 1718, uma população de ciganos que estava na cidade foi alojada em acampamentos nas proximidades da Palma, após uma ordem de banimento da cidade expedida por Dom João (Leão, 2014, p. 40-43). Ainda segundo a autora, tais ciganos foram confundidos e ficaram popularmente conhecidos como “mouros”, criando um paralelo com um bairro homônimo em Lisboa.

O bairro de Nazaré, detinha uma das primeiras linhas de bonde de Salvador. Segundo Pereira (1994, p. 76), as operações se iniciaram na década de 1930 e de acordo com Matos apud Pereira (1994, p.76), o bonde funcionou até à década de 1960. Com o crescimento urbano e a introdução do transporte público rodoviário, ocorre um processo de alargamento e construção de novas vias no bairro7. Segundo Pereira (1994, p. 78), depois que os bondes foram retirados de circulação, foi implantado um sistema de “marinetes”8, o que gerava congestionamento nas vias.

A Avenida Joana Angélica, localizada na porção sul do bairro, é uma importante via coletora (SUCOM, 2016) e abriga majoritariamente os usos de comércio e serviços, configurando-se como uma centralidade para o bairro e demais áreas da cidade. Em Bahia (2010, p. 47) é descrito o processo de constituição da avenida no século XX, a partir da abertura de antigas ruas que articulavam as edificações religiosas do bairro ao restante da cidade. De acordo com Pereira (1994 p. 41) no processo, “foram destruídos seculares imóveis que asseguravam uma parte da memória deste pedaço do Brasil”. O nome da Avenida foi posto em homenagem à primeira mártir da Independência da Bahia, a abadessa Joana Angélica9, que morreu defendendo dos portugueses o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa. Atualmente, a Avenida Assim, a paisagem de Nazaré foi sendo reconfigurada, perdendo as características edificações predominantemente residenciais e unifamiliares, e foram construídos edifícios modernos em seu lugar, tendo grande expressividade do uso comercial e institucional.

A sede do Tribunal Regional do Trabalho, o Fórum Ruy Barbosa10, a Defensoria Pública do Estado da Bahia e o Ministério Público Estadual (MPE) são entidades que demarcam o uso institucional e especialmente jurídico conferido ao bairro. Também em quantidade expressiva foram identificadas mais de dez instituições de uso educacional, sendo o Colégio Central da Bahia11 um equipamento de referência na cidade. A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato também é uma referência em cultura no bairro.

A Praça Almeida Couto foi por muito tempo um endereço de referência em saúde no estado da Bahia, como pontua Rebouças (2007). Ainda na atualidade, a praça abriga seis equipamentos de grande importância, ofertando serviços diversos na área da saúde.

A presença da Santa Casa da Misericórdia12 no bairro é marcante. De acordo com (Santana, 2008, p.11), a instituição começou a sua atuação em 1862, quando a organização fixa a Escola Interna do Asylo da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, também conhecido com Asilo dos Expostos13. Em 2001, o complexo da Pupileira teve seu uso reconfigurado, tornando-se um espaço de eventos, recebendo o nome de Cerimonial Rainha Leonor (Fachhinetti, 2001).

São também marcos presentes no bairro: o Solar dos Calmons, a Casa do Barão do Rio Real, a Igreja do Santíssimo Sacramento e Santana e a Capela Sagrado Coração de Jesus.

Outros espaços marcantes do bairro são as fontes que, segundo Pereira (1994, p.70) eram a origem do abastecimento de água da região, sendo conservadas pelo governo da cidade, são elas: Fonte do Gravatá14, Fonte Nova do Coqueiro, Baixa do Buraco e Fonte das Pedras.

A grande maioria das manchetes de jornais que mencionam o bairro de Nazaré15 apresenta a temática da presença de pessoas em situação de rua em praças públicas e canteiros centrais do bairro. Aparecem também os temas da violência urbana no geral e, especialmente, relacionadas aos eventos esportivos no estádio Arena Fonte Nova. Em menor número, aparecem matérias com a temática de infraestrutura urbana, informações sobre a história do bairro e de eventos realizados no bairro.

 

 

 Segundo Vianna (1893, p. 302), no ano de 1560, a capela foi erguida de taboas e coberta com palhas de palma, vegetação abundante no local, da qual se origina o nome da localidade da Palma.

2 O Rio das Tripas “é um dos principais afluentes do Rio Camarajipe, que nasce na Barroquinha” e  recebeu esse nome por conta da proximidade de sua nascente com o primeiro matadouro da cidade, recebendo os restos dos animais descartados em seu leito (Santos et al, 2010, p.82).

 De acordo com Souza (2023, p. 30-32), o Convento foi inaugurado em 1744, apresentando em seu exterior estética de discurso clássico português e no interior tem decoração barroca.

O conjunto é tombado pelo IPHAN, tendo suas atividades em 1681, sendo o primeiro convento da Ordem de Santa Clara (OSC) do país. No local havia uma pequena igreja e o Hospício do Desterro. O convento das Clarissas desenvolve-se em torno de dois claustros, apresentando uma igreja em uma de suas extremidades (Ipatrimônio, 2024). 

Segundo Pereira (1994), tem seu período de construção entre os séculos XVII e XVIII e é “uma “construção conventual desenvolvida em torno de um pátio retangular, sendo primeiro o convento e depois foi construída a igreja”.

Segundo Pereira (1994), tem seu período de construção entre 1724 e 1726. Segundo Leão (2014, p. 45-46), a construção é um demonstrativo do vínculo intenso entre a cruz e a espada, característica da lógica da colonização portuguesa, por conta de como se dá a relação da edificação com Santo Antônio. Segundo a autora, ao santo foi conferida a patente militar de alferes da capela, sendo pago soldo em nome do santo, que era direcionado à manutenção do espaço. Por conta disso, o espaço ficou conhecido como Capela de Santo Antônio dos Militares ou Capela dos Militares. A autora acrescenta também que essa expressão de fé extrapolou os limites da edificação, ao ter observado a presença de altares com a imagem do Patrono dos Militares em estabelecimentos comerciais e residências na Rua da Mouraria, durante o seu trabalho de pesquisa.

7 Uma importante via que passou por esse processo foi a Rua do Caquende. A Rua do Caquende era uma via que iniciava no Largo da Cova da Onça (hoje nomeado como Largo São Miguel, onde está localizada a Academia de Letras da Bahia, entre outras edificações de referência para o bairro), conectando-o Igreja de Nossa Senhora de Nazaré (Marocci, 2022). De acordo com Pereira (1994, p.75), “a garganta do Caquende era muito estreita, só dava margem à passagem de um bonde (...) mais tarde foi alargado com a demolição de casas. O local onde hoje está o Sesi faz parte desta área alargada”. 

Marocci (2021) relata que as marinetes eram ônibus elétricos produzidos pela Fiat-Alfa Romeo-Marelli, fábrica italiana. De acordo com Jacques (2023, p. 91), após a visita do poeta italiano Marinetti ao Brasil em 1927, “os recém lançados ônibus passaram a ser conhecidos como marinetes”.

Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador, em 1762, e aos 20 anos, ingressou no Convento de Nossa Senhora de Conceição da Lapa, onde atuou como escrivã, abadessa e madre superiora. Os escritos produzidos pela religiosa, são documentações importantes para estudos da língua, principalmente. Em 1822, a religiosa foi morta por soldados portugueses que invadiram o Convento (MOTA, 2019, p. 155).

10 Segundo o portal do Tribunal de Justiça da Bahia, “a construção do local começou em 1934 (...). Quinze anos depois do início das obras, o Fórum foi inaugurado durante as comemorações do centenário do jurista Baiano Ruy Barbosa, que dá nome ao local. O Fórum abriga os restos mortais de Ruy Barbosa e da esposa Maria Augusta Viana Bandeira, trazidos do Rio de Janeiro. A edificação “representa um dos mais expressivos exemplares ecléticos de vertente do historicismo tipológico ainda existente na cidade” (Bahia, 2010, p. 48).

11 Segundo Barros (2023), a instituição “foi fundada em 1836 pela lei nº 33 como Liceu Provincial da Bahia”. Segundo o autor, a partir dos anos 1960, o Colégio Central se tornou um dos principais centros de resistência estudantil secundarista, após o golpe civil militar.

12  A Santa Casa de Misericórdia da Bahia foi fundada entre os anos de 1549 e 1522, na Rua da Misericórdia, no Centro Histórico. A entidade tem como objetivo praticar a caridade cristã, tendo realizado, ao longo do tempo, ações que resultaram em equipamentos diversos, como hospitais, escolas, asilos, cemitérios, hospícios e equipamentos culturais (Santana, 2008, p. 43-61).

13 Segundo Santana (2008, p. 58-61), o equipamento iniciou seu funcionamento a partir de 1734 na Rua da Misericórdia, tendo sido transferido para Nazaré em 1862, nas proximidades do atual Campo da Pólvora. Tinha o objetivo de mediar o recebimento de crianças, sendo “uma caixa cilíndrica de madeira, onde, anonimamente, parentes ou responsáveis colocavam as crianças por eles abandonadas, (...) expostas”.

14 Segundo Pereira (1994, p.73), tem seu período de construção entre os séculos XVII e XVIII e é “uma “construção de valor urbanístico-ecológico, como outras fontes baianas que serviam para abastecer sua população antes do sistema ser encanado. A fonte do Gravatá abastecia a Palma, Mouraria e Santana”.

15 Durante o processo de pesquisa acerca do bairro, foi feito um levantamento das matérias de jornais que mencionam o bairro na Biblioteca Central da Bahia, no acervo da Biblioteca Virtual da Fundação Mário Leal Ferreira e através da ferramenta Notícias do Google. Para mais informações, foram listadas as principais matérias no seguinte documento: https://docs.google.com/document/d/1qRmdYUQPGgTj2Dt2BUxDDyVB0DjDvp2A9gzl...

 

REFERÊNCIAS

 

A VOZ dos Bairros: conheça a vida cultural de bairros de Salvador: São Caetano, Itapuã, Nazaré, Rio Vermelho, Sussuarana e Santo Antônio Além do Carmo fazem parte do guia cultural. IBahia, Salvador, Salvador, 28 maio 2012. Disponível em: https://www.ibahia.com/salvador/a-voz-dos-bairros-conheca-a-vida-cultura.... Acesso em: 24 nov. 2024.

BACELAR, Jonildo. Capela Sagrado Coração de Jesus. Guia geográfico turismo em Salvador, [s.d.]. Disponível em: http://www.salvador-turismo.com/nazare/coracao-jesus.htm#:~:text=A%20his.... Acesso em: 21 ago. 2024.

BARROS, Iure. Colégio Estadual da Bahia (Central). I Seminário Internacional 200 anos de escolas públicas no Brasil, Ilhéus. 2023.

BEHRENS, Ricardo. Salvador e a invasão holandesa  de 1624-1625. Salvador: Editora Pontocom, 2013. 216 p.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA. Conhecendo o Judiciário: saiba mais sobre o Fórum Ruy Barbosa. Salvador, Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, 2020. Disponível em:   www.tjba.jus.br/portal/conhecendo-o-judiciario-saiba-mais-sobre-o-forum-.... Acesso em: 31 jul. 2024.

DÓREA, Luiz. Histórias de Salvador nos nomes das suas ruas. Salvador: EDUFBA, 2006.

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HISTÓRIA. Irmãs Clarissas, [s.d.] Disponível em: www.irmasclarissas.org.br/historia/. Acesso em 29 de julho de 2024.

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LEÃO, Elisangela. A percepção no tempo: Igreja de Santo Antônio da Mouraria, Salvador-Bahia. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014. 

MAROCCI, Gina. A chegada do ônibus a Salvador. Observatório da Mobilidade Urbana de Salvador — ObMobSSA. Salvador, set. 2021. Disponível em: https://www.obmobsalvador.org/post/a-chegada-do-%C3%B4nibus-a-salvador. Acesso em: 07 jan. 2025.

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RIBEIRO, Naiana. Nossa Senhora Sant’Ana e São Joaquim são homenageados em Salvador: Duas paróquias dedicadas a Sant’Ana prepararam programações especiais em Salvador; confira. IBahia, Avós de Jesus, 24 jul. 2024. Disponível em: https://www.ibahia.com/comportamento/religiao/nossa-senhora-santana-e-sa.... Acesso em: 24 nov. 2024.

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SOUZA, Carolina. Restauração e requalificação da Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa em Salvador/BA. Trabalho final (Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos). Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2023.

VIANNA, Francisco. Memória sobre o estado da Bahia. 1. ed. Salvador: Diario da Bahia, 1893. Disponível em https://books.google.com.br/books/about/Memoria_sobre_o_estado_da_Bahia..... Acesso em 22 nov. 2024.

 

 

 

 

 

SOBRE AS AUTORAS:

 

*Clara Souza Ferreira Rocha é graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, foi estagiária do observaSSA com financiamento da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento - PROPLAN.

 

** Kayane Rocha é graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da da UFBA, bolsista Permanecer do observaSSA com financiamento da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil.

 

***Aline Maria Costa Barroso é Doutora em Urbanismo e Ordenação do Territorio pela Universidad Politécnica de Madrid, e Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bacharela em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é professora permanente do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFBA) e professora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA).

 

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