De acordo com os dados dos infográficos presentes neste site, em 2010, o bairro de Itapuã contava com uma população total de 66.961 habitantes, a maior parte se autodeclarou parda (50,72%) e preta (27,25%), do sexo feminino (53,26%) e se encontrava na faixa etária de 20 a 49 anos (53,28%). No que diz respeito aos domicílios, 2,53% dos responsáveis não eram alfabetizados, e apesar de 34,7% estar na faixa de 1 a 3 salários mínimos, a renda média dos responsáveis por domicílio no bairro era de R$2.382,00. Já com relação a infraestrutura ofertada, 97,74% dos domicílios contavam com coleta de lixo, 98,84% com abastecimento de água e 92,38% com esgotamento sanitário.
Histórico
Texto de Caio Vinícius Deiró Teixeira da Silva* e Mayara Mychella Sena Araújo**
Publicado em 12 de janeiro de 2021
Conhecido por muitos como um lugar bucólico, Itapuã, na língua Tupi-Guarani, significa “pedra que ronca”, sendo essa formada pela aglutinação dos vocábulos Ita - pedra e puã - gemido. O bairro tem esse nome desde seus primeiros habitantes, os tupinambás, devido a uma pedra que se erguia acima das águas, na margem do oceano e que, quando a maré vazava, produzia um ronco forte, ouvido pelas pessoas que estavam na terra. Na literatura, encontra-se ainda Itapuã como sendo “pedra de ponta” ou “ponta de pedra” (LUZ, 2009; ROSA, 2012).
Parte da literatura a respeito de sua origem conta que por volta de 1552, Itapuã foi considerado um posto fortificado para a proteção do território baiano contra invasões de outros países e que sua ocupação como bairro ocorreu a partir do século XVIII, por volta de 1768. No entanto, encontram-se registros de que em 1744 já havia pelo menos uma ocupação naquela área, o Quilombo Buraco do Tatu1, que foi destruído em 1763. Ainda neste século, o local, além de servir como ponto de embarque e desembarque de escravos vindos da África, passou a ser ocupado por escravos e descendentes de portugueses que viviam da comercialização de peixes e óleo de baleia, exportando-os também para a Espanha, Portugal e Inglaterra (NUNES, 2016; ROSA, 2012; TEIXEIRA, 1999).
De acordo com Lima (2019), parte desses primeiros africanos que ocuparam Itapuã, eram nagôs e malês, e foram protagonistas de duas revoltas que ocorreram no bairro nos anos de 1814 e 1816, tendo antecedido a Revolta dos Malês de 18352. Dessa forma, observa-se que a cultura africana, juntamente com a indígena, vai influenciar as práticas cotidianas desde os moradores mais antigos do bairro até os mais atuais, seja na relação com as águas (doce e salgada), com a tipologia das casas, o modo de viver a rua e até mesmo a forma de socialização (LIMA, 2019).
Ainda no século XIX, em 1873, com o intuito de sinalizar bancos de areia e orientar as navegações que passavam por Salvador, foi construído um farol, que com o tempo passou a ser um dos cartões postais da cidade, o Farol de Itapuã. Esse, que possui 21 metros de altura e pode ser visto a 14 milhas, foi o quinto farol a ser erguido na Bahia e o 42º no Brasil. Inicialmente era pintado de roxo-terra, depois passou para as cores laranja e branco, apenas em 1950 o farol foi pintado de vermelho e branco, como se encontra até hoje (CASADAMUSICANET, 2011).
Desse século até as três primeiras décadas do século XX, o bairro permaneceu como uma vila de pescadores pouco movimentada, com casas construídas de sopapo3 e cobertas de palha, afastadas do centro de Salvador e com características rurais, o que facilitava a migração dos escravos recém libertos, uma vez que o modo de vida que se dava em Itapuã era o mais similar ao conhecido por eles na África, em comparação ao restante da cidade. Dessa forma a cultura do bairro permaneceu voltada para a pesca, realizada majoritariamente pelos homens, e para os ganhos4, feitos principalmente pelas mulheres (LIMA, 2019; ROSA, 2012; TEIXEIRA 1999).
A partir dos anos 1940, começou o crescimento e a consolidação de Itapuã. Nessa década iniciou-se um processo de urbanização intenso na cidade, no qual foi construído o aeroporto internacional e a Base Aérea de Salvador, nas proximidades de Itapuã e, no bairro, habitações para os funcionários dessa base5, assim como a instalação de rede elétrica, iluminação e diversas estradas que ligavam o bairro ao centro da cidade (LIMA, 2019; ROSA, 2012; TEIXEIRA, 1999).
Entre os anos 1940 e 1960 Itapuã deixa de ser uma vila, tendo suas terras loteadas e comercializadas. Nessa época houve o surgimento de uma nova figura no bairro: o veranista, atraído pela venda do lugar como algo bucólico, o que pode ser observado nas letras de músicas de cantores como Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi6. Durante esse período as atividades mais tradicionais como o artesanato e a pesca diminuíram, similar ao que aconteceu com o Rio Vermelho nas primeiras décadas do século XX. Assim como o bairro referenciado, os moradores mais antigos de Itapuã se viram na necessidade de alugar suas casas - que ficavam mais próximas à orla - para os veranistas, ou mesmo vendê-las - e migrar para o miolo do bairro - para ter algum sustento, visto que as práticas tradicionais, no contexto da expansão de Salvador e do mercado capitalista, não garantiam renda suficiente para sustentá-los (LUZ, 2012 apud LIMA, 2019; ROSA, 2012; SILVA, 1993).
A partir da década de 1960 diversas casas foram construídas em Itapuã, o que foi impulsionado pela implantação do Polo Petroquímico de Camaçari, pelo Centro Industrial de Aratu (CIA) e pelo Centro Administrativo da Bahia (CAB), que se localizavam mais próximos a esse do que a outros bairros do centro da cidade. Aliado a isso, a urbanização acelerada, juntamente com a falta de efetividade das políticas municipais que ordenavam o uso do solo, resultou no surgimento de ocupações consideradas irregulares, em loteamentos públicos e privados (SILVA, 1993). Além disso, com a implantação de vias como a Avenida Luís Viana Filho (Av. Paralela), Dorival Caymmi, dentre outras, o bairro foi sendo dividido em partes que se tornaram novas localidades, como a Alameda da Praia, Avenida Doryval Caymmi, Loteamento Pedra do Sal, Nova Brasília, Nova Conquista, Praia do Flamengo, Placafor e a Vila dos Ex-combatentes; ou mesmo novos bairros como Alto do Coqueirinho, Bairro da Paz, Piatã e Stella Maris (LUZ, 2012 apud LIMA, 2019).
A partir dos anos 1970, impulsionado pela preocupação dos antigos moradores de Itapuã, com os novos, que estavam se instalando no local e afetando práticas tradicionais do bairro, começaram a surgir grupos culturais que tinham como objetivo zelar pela cultura tradicional, fortalecer laços comunitários e relembrar a história de Itapuã. Como exemplo desses grupos teve-se a criação do Malê Debalê e das Ganhadeiras de Itapuã (MAIA, 2010 apud ROSA, 2012). Além desses, ainda há diversas festividades de cunho cultural e tradicional, como a Lavagem de Itapuã, a Festa da Baleia, o Presente de Oxum e a Missa do Anzol, todos, de alguma forma, ligados a tradição e história do bairro, o que mantém suas raízes ainda vivas (SILVA, 1993).
Sobre o grupo Malê Debalê, vale acrescentar que foi fundado em 1979 com o intuito de participar do Carnaval de Salvador, uma vez que, como conta Lobato (2019), “No caso de Salvador, participar de forma organizada no carnaval significa vir a ser reconhecido e identificado como personagem social”. Ainda sobre o grupo, seu nome é uma homenagem aos Malês7, tendo sido acrescentada a palavra “Debalê”, criada a partir de uma palavra em yorubá, “bali”, que signiica felicidade, logo, traduz-se “Malê Debalê” como “Negros da Felicidade”, ou mesmo “Negros Felizes”. Pode-se dizer então que o grupo, juntamente o Melô do Banzo, Apaches do Tororó, Ilê Aiyê, Badauê e Diplomatas de Amaralina foram, e de certa forma continuam sendo, protagonistas de um movimento que buscou reivindicar e conquistar espaços de fala e representatividade da cultura negra em Salvador (LOBATO, 2019).
Já quanto as Ganhadeiras de Itapuã, adiciona-se ainda que o grupo como se conhece hoje foi fundado em 2004, por Dona Cabocla e Dona Mariinha, e se constitui uma referência cultural e história viva das mulheres de Itapuã, das ganhadeiras, das lavadeiras - das matriarcas que iam às ruas de Salvador para garantir o sustento da casa. Além disso, elas são conhecidas pelas danças e cantos que contam histórias da cidade e da Lagoa do Abaeté, local de extrema importância para as ganhadeiras do passado e do presente. O grupo já recebeu diversos prêmios, dentre eles o de “Culturas Populares” e da “Música Popular Brasileira”, tendo sido também reconhecido como iniciativa exemplar no âmbito das Culturas Populares do Brasil, e participado do show de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 (CRUZ, 2019).
Um dos lugares mais importantes do bairro, a Lagoa do Abaeté, ficou conhecido justamente por ser um local tradicional e de expressão cultural e religiosa. Em suas águas surgiram a figura do pescador, das lavadeiras e das ganhadeiras, que, enquanto cantavam e dançavam8, realizavam diversos afazeres, como os domésticos, a grelhagem de peixes, que eram vendidos por elas nos mercados de São Joaquim, São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, etc. Além disso, a Lagoa também deu origem a contos fantásticos que falavam sobre os mistérios de suas águas negras, assim como de seus perigos (SILVA, 1993).
Na década de 1980, em decorrência do crescimento imobiliário no bairro, visando preservar a área onde se localiza a Lagoa do Abaeté e desacelerar o processo de expansão das autoconstruções no local, foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e Dunas do Abaeté, que, em 1993, tornou-se o Parque Metropolitano do Abaeté, com um centro de atividades, Casa das Lavadeiras e Casa da Música, 2km de vias para caminhada, 17 quiosques, estacionamentos, playground e um terminal turístico para ônibus (SILVA, 1993). Observa-se assim uma tendência de mudança de público alvo das pessoas que frequentariam a Lagoa, uma vez que essa intervenção foi pensada voltada para o interesse turístico.
Ainda nessa década houve a duplicação da avenida Otávio Mangabeira (Orla), que dava acesso ao bairro, assim como grandes investimentos em habitação e turismo focado na parte norte da cidade, em direção a Linha Verde (BA-099). Itapuã passa então a apresentar um crescimento de comércio e serviços, como equipamentos públicos e privados, clínicas de saúde, escolas etc (SILVA, 1993).
Silva (1993) conta que o crescimento ocorrido durante o século XX, com a expansão e modernização da cidade, ocasionou o ponto de partida para a destruição dos espaços naturais originais do bairro. Desse modo, Itapuã deixa de ser um lugar bucólico e passa a cada vez mais ir se consolidando como um bairro misto, com áreas residenciais e de serviços. Vale destacar também a diferenciação dos padrões construtivos do bairro: por vezes tem-se a presença de condomínios fechados, ou ruas fechadas por guaritas, outras tem-se hotéis de luxo como o Deville e ainda as autoconstruções, que caracterizam grande parte do bairro. Itapuã ainda apresenta alguns centros comerciais, farmácias, mercados, restaurantes e bares.
A partir da década de 1990 podem ser destacadas uma série de reformas, como as ocorridas no Largo de Itapuã, onde fica o Acarajé da Cira; na orla, com a colocação de bares a beira mar e de quadras de basquete, futsal e poliesportivas; a reforma da orla do Farol de Itapuã; da praça Vinícius de Moraes; a construção da sede da Colônia de Pescadores Z6; e, mais recentemente; a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto (EEE) na Lagoa do Abaeté. Esta última tem gerado atos da protestos contra sua execução, tendo como iniciativa lideranças religiosas e da sociedade civil, que veem a construção da EEE, a menos de 10 metros da margem da lagoa, como possível ameaça ambiental ao local, devido ao histórico de extravasamento dessas estações, o que prejudicaria a lagoa em questões ambientais e religiosas, devido ao risco de poluição de suas águas, que são utilizadas pelas religiões de matriz africana do local. Uma das questões levantadas por uma dessas lideranças, Pedro Abib, é que existem outras propostas e alternativas que não necessitam da EEE, porém o governo não estaria dialogando, até então, com a comunidade (G1 BA, 2020).
Itapuã conta com uma série de serviços e comércio que atendem a demanda dos seus moradores, assim como escolas e áreas de lazer. No entanto, algumas áreas do bairro se encontram deixadas de lado pela gestão pública, como no caso da Lagoa do Abaeté, onde seu espaço encontra-se com um déficit de manutenção. De acordo com a aba de links presente neste site, o bairro possui uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um Serviço de Residência Terapêutica. Além dos serviços de saúde ainda há seis escolas a nível municipal, sendo elas: Creche e Pré-escola Primeiro Passo Bairro da Paz, Creche e Pré-escola Primeiro Passo Itapuã Malê DeBalê, Escola Municipal Vitória da Conquista, Escola Municipal do Pescador, Escola Municipal Jorge Amado, Escola Municipal Manoel Lisboa; e duas escolas a nível estadual, o Colégio Estadual Rotary, Colégio Estadual Lomanto Júnior.
1 O Quilombo Buraco do Tatu (1744 - 1763), abrangia a área que hoje é Itapuã até a Estrada Velha do Aeroporto, foi habitado por homens e mulheres negras que construíram ali um modelo de vivência africana. “O quilombo era em suas margens ponteadas de armadilhas escondidas nos matos, fossas, estrepes e caminhos falsos formavam o seu sistema de defesa para enfrentar os capitães do mato e inimigos no geral” (NUNES, 2016).
2 A Revolta dos Malês ocorrida em 1835 teve como protagonistas os negros muçulmanos, conhecidos como “Malês”, e reuniu cerca de 600 homens que lutaram contra o regime escravocrata. No entanto, a revolta foi controlada rapidamente (SBC, 2012).
3 Também conhecido commo "taipa de mão" ou "taipa de pilão".
4 Nome dado, no século XIX, para as atividades ligadas ao comércio e a pequenos erviços, como venda de comida, lavagem de roupa e costura, exercidas majoritariamente por mulheres, escravas ou libertas. Esse comércio de produtos ocorria em tabuleiros cedidos pelos patrões dessas mulheres, que tinham que devolver parte de seu lucro aos patrões todo mês (ROSA, 2012).
5 Através de imagens que mostram a expansão de Itapuã, presentes no Trabalho Final de Graduação (TFG), intitulado “Corpo, casa e memória: narrativas de mulheres negras em Itapuã”, estima-se que essas habitações fazem parte do que hoje é conhecido como “Vila Militar”, próximo a Sereia de Itapuã.
6 Embora Itapuã seja comumente associado à canções como “Tarde em Itapuã”, “Coqueiro de Itapuã”, dentre outras, há diversos ritmos que caracterizam o bairro: a orla é conhecida pelos sambas, serestas e arrochas, o miolo pela tradição do samba de casa e em outras regiões tem-se também os paredões, saraus e slams de rap e poesia (LIMA, 2019).
7 “A expressão malê vem de imalê, que na língua iorubá significa muçulmano. Portanto, os malês eram especificamente os muçulmanos de língua iorubá, conhecidos como nagôs na Bahia” (REIS [s.d.], p. 3).
8 De acordo com Lima (2019) esses cantos e danças são entendidos como manifestações corporais de uma memória coletiva da cultura africana, onde se mostra inconcebível a separação entre a música, a dança, o ser humano e sua adoração aos deuses (LIMA, 2019).
CASADAMUSICANET. Farol de Itapuã. 2011. Disponível em: <https://casadamusicabahia.wordpress.com/2011/03/25/sarau-28-de-marco/.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
CRUZ, Thiago Conceição. Ganhadeiras de Itapuã: as formas de dizer de si. 2019. 46 f. TCC (Graduação) - Curso de Comunicação, Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/29989/1/GanhadeirasFormasdedizerdesiPDF.pdf.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
G1 BA. Lideranças religiosas e populares fazem ato em defesa da Lagoa do Abaeté, em Salvador. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/09/27/liderancas-religiosas-e-populares-fazem-ato-em-defesa-da-lagoa-do-abaete-em-salvador.ghtml.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
LIMA, Sofia. Corpo-casa-memória: narrativas de mulheres negras em Itapuã. 2019. 57 f. TFG (Graduação) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. <Disponível em: https://issuu.com/ascoisasdesofia/docs/tfg-sofia-publicar.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
LOBATO, Lúcia Fernandes. Malê Debalê: uma origem, uma tribo, uma festa. Repertório: Teatro&Dança, Salvador, v. 12, n. 12, p. 137-142, 2009. Disponível em: <https://periodicos.ufba.br/index.php/revteatro/article/view/4348/3261.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
LUZ, Narcimária Correira do Patrocínio. Itapuã quem te viu quem te vê: uma composição poética para crianças e jovens. Salvador: EDUNEB, 2009. 152p.Disponível em: <http://www.saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/1513>. Acesso em: 20 de 2020.
NUNES, Davi. Itapuã: Quilombo do buraco do tatu e a luta contra escravidão em Salvador-Ba. 2016. Disponível em: <https://ungareia.wordpress.com/2016/05/21/quilombo-do-buraco-do-tatu-e-a-luta-contra-escravidao-em-salvador-ba/#:~:text=novembro%202019-,ITAPU%C3%83%3A%20QUILOMBO%20DO%20BURACO%20DO%20TATU%20E%20A,CONTRA%20ESCRAVID%C3%83O%20EM%20SALVADOR%2DBA&text=O%20quilombo%20era%20em%20suas,mato%20e%20inimigos%20no%20geral.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
REIS, João José. A Revolta dos Malês em 1853. Disponível em: <http://smec.salvador.ba.gov.br/documentos/a-revolta-dos-males.pdf.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
ROSA, Joseane Figuerêdo. As ganhadeiras de Itapuã. 2012. 21 f. TCC (Graduação) - Curso de Comunicação Social - Jornalismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. Disponível em: <https://www.facom.ufba.br/portal2017/upload/tcc/Mem%C3%B3ria-TCC-Ganhadeiras-de-Itapua-Joseane-Rosa-2012.2.pdf.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
SBC, Comissão Antirracismo Apeoesp. Quilombos e revoltas dos negros no Brasil. 2012. Disponível em: <http://www.apeoesp.org.br/d/sistema/noticias/298/arquivo/sao-bernardo-do-campo.pdf.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
SILVA, Paulo R. Guimarães da. Identidade, territorialidade e ecologismo: o caso da Lagoa do Abaeté. CRH: Salvador. Salvador, p. 117-137. 1993. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/2122/1/CadCRH-2007-353%20Adm.pdf.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
TEIXEIRA, Sidélia S. Museus e preservação patrimonial a lagoa escura da memória - o Abaeté no imaginário dos moradores do bairro de Itapuã. Caderno de Sociologia: Centro de Estudo de Sociologia, [s. l], v. 16, n. 16, p. 131-150, 1999. Disponível em: <https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/354.>. Acesso em: 20 dez. 2020.
SOBRE O AUTOR E A AUTORA:
*Caio Vinícius Deiró Teixeira da Silva é bacharel em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, voluntário do observaSSA.
**Mayara Mychella Sena Araújo é Doutora e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bacharela em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFBA e coordenadora do observaSSA.