Comércio

De acordo com os dados dos infográficos presentes neste site, em 2010, o bairro do Comércio contava com uma população total de 1.345 habitantes, a maior parte se autodeclarou parda (60,89%) e preta (22,23%), do sexo masculino (50,56%) e se encontrava na faixa etária de 20 a 49 anos (51,75%). No que diz respeito aos domicílios, 8,2% dos responsáveis não eram alfabetizados, e apesar de 38,5% estar na faixa de 0 a 1 salário mínimo, a renda média dos responsáveis por domicílio no bairro era de R$1.357,00. Já com relação a infraestrutura ofertada, 98,50% dos domicílios contavam com coleta de lixo, 98,75% com abastecimento de água e 90,77% com esgotamento sanitário.

Histórico

Texto de Caio Vinícius Deiró Teixeira da Silva* e Mayara Mychella Sena Araújo**

Publicado em 13 de setembro de 2023

 

A história do Comércio se inicia com a fundação de Salvador, a primeira capital do Brasil, datada de 1549 e, por conta disso, o volume de processos e transformações ocorridas no bairro é muito grande para ser resumido em um histórico breve. Tendo isso em vista, o texto pode deixar alguns fatos passarem sem muito protagonismo, porém não significa que o mesmo não tenta abarcar grande parte da história do bairro.

O Comércio surgiu em 1549, como foi dito, e ficou conhecido dessa forma pois era lá onde acontecia a maior parte das negociações mercadológicas do Brasil, tanto de produtos quanto de pessoas escravizadas. Nele havia um grande fluxo de chegada e saída de produtos que constituíam a base comercial de Salvador, como o pau-brasil, açúcar, algodão, fumo e manufaturados vindos de Portugal e de países onde o mesmo tinha presença. Esse fluxo acontecia devido a facilidade de acesso às terras de Salvador pela Baía de Todos os Santos, uma vez que esta possui uma formação geológica favorável à navegação e a maior parte da comunicação entre colônias e países se dava através do mar. (ERHARDRT, 2007; MATOS e SPÍNOLA, 2019; ROSADO, 2000)

A partir do século XVII, com vistas a atender à expansão do bairro devido ao crescimento econômico, foram sendo realizados diversos aterros sobre a Baía de Todos os Santos. Esses eram realizados por trapicheiros1 e por algumas irmandades religiosas como a da Santa Casa de Misericórdia. Vale ressaltar que esse crescimento ocorreu tanto por conta da navegação quanto pelo trabalho dos escravizados, que tornou lucrativa a produção agrícola da Bahia, com destaque para os engenhos de açúcar que, aproveitando-se da mão de obra escravizada, se espalharam por todo o estado. (ERHARDRT, 2007; MATOS e SPÍNOLA, 2019)

Em 1808, com a chegada da família real portuguesa, a capital do Brasil é transferida para o Rio de Janeiro, porém, de acordo com Pinheiro (2011) “Salvador não perde sua importância como pólo de atração de população”, embora cresça de forma menos acelerada quando comparada a outras cidades. Essa migração contava com as pessoas que vinham das áreas rurais, que deixavam o campo em virtude das altas e quedas dos preços nas lavouras açucareiras ou das secas prolongadas, que repercutiam em sua produção, por conseguinte na oferta (ou não) de mão de obra. Além dos portugueses, que fixaram residência trazendo parentes e vizinhos para compor seus negócios; e dos pretos capturados em África e trazidos como escravizados. Pinheiro (2011), ao citar Costa (1989), ainda acrescenta que: 

Por ter sido capital do Governo do Brasil e por sua economia agro-exportadora, baseada na mão-de-obra escrav[izada], Salvador é um dos portos mais importantes do tráfico negreiro até 1850 – quando esse se torna ilegal – e, portanto, uma das cidades mais “negras”. Estima-se que 300 mil africanos chegaram à Bahia só na primeira metade do século XIX. A maioria trabalha na agricultura, apesar de muitos ficarem na cidade. (PINHEIRO, 2011, p. 181 e 182 - alterações nossas).

Sobre o impacto econômico na cidade após a transferência da capital, Pinheiro (2011, p. 189) comenta:

Não se pode negar o abalo sofrido com a transferência da capital do Governo do Brasil para o Rio de Janeiro. Mas, nessa época, Salvador já havia se consolidado como uma grande praça comercial, exportadora de açúcar, algodão e tabaco, e importadora de produtos manufaturados. Tinha também se convertido numa distribuidora de mercadorias pelo interior da Capitania e por uma grande região à sua volta, chegando a pontos tão afastados como Piauí, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais e São Paulo, no Brasil, e também Uruguai e Argentina. A área de influência de Salvador chega, pois, além de seu entorno imediato. Com uma atividade econômica tão estruturada, Salvador não sente tanto a perda da função administrativa.

E sobre os produtos voltados à exportação, Pinheiro (2011) apud Tavares (1987) destaca: o açúcar (vindo do Recôncavo); o fumo (vindo do alto de Cachoeira, Muritiba, Cruz das Almas, São Gonçalo); o algodão, as madeiras, couros e solas (vindos de Itapicuru e Piauí); o ouro (vindo de Jacobina e Rio de Contas); o cacau (vindo de Ilhéus) e o café. Levando em consideração toda a sua organização comercial e importância regional e nacional, Mattedi; Brito; Barreto (1979, p. 349) afirmam que Salvador continuava “[...] concentrando e usufruindo de todas as vantagens financeiras, econômicas, políticas e sociais decorrentes desta situação de ‘metrópole regional’.”

Visando atender ao fluxo de importações e exportações, ainda no século XIX, foi construída uma malha ferroviária próxima ao Comércio. Esse modal de transporte foi responsável pelo escoamento de produtos entre a capital e o interior da Bahia e do Brasil, além de ter incentivado o surgimento de diversas fábricas ao longo de suas margens, sendo algumas delas: a Nossa Senhora da Penha, Fábrica São Brás, Barreto de Araújo, Crush2, além de outras que produziam tecidos, fumo, cera, sapatos, algodão, cal, fósforo, papelão, pregos, móveis e vidros. (ERHARDRT, 2007; REZENDE, 2015; MATOS e SPÍNOLA, 2019) No caso do Comércio, a influência da ferrovia pôde ser vista na inauguração de uma linha da Companhia Baiana de Navegação3, em 1863; na fundação da Fábrica Areia Preta4, em 1816; e na implantação de escritórios responsáveis por negociar produtos das fábricas de outros pontos de Salvador, como a Brandão, Marques & C., firma que tratava dos produtos da Fábrica Modelo5 (CASTORE, 2018; CORREIO, 2023; SAMPAIO, 2006)

Essas fábricas fizeram parte de uma tentativa de industrialização tardia de Salvador, entre os anos de 1840 a 1860, sendo essa uma indústria de manufaturados, muitas vezes dependentes ou complementares ao setor exportador e ainda destinada à população de baixa-renda, uma vez que a mais abastada consumia majoritariamente produtos importados. (PINHEIRO, 2011)

A partir da segunda metade do século XIX, começa a se desenhar um declínio do setor industrial na cidade, que passou a competir com o crescimento acelerado das indústrias do centro-sul do país. No final do século XIX, a economia soteropolitana passa a acontecer majoritariamente de forma interna. Sobre isso, Pinheiro (2011, p. 191) ao citar Santos (1994) comenta que: 

Dadas as características da economia baiana, sem a possibilidade de se realizar a passagem do capital comercial a capital industrial, o primeiro terminou por se transformar na fonte por excelência dos investimentos internos, e seus detentores passaram a se comportar como uma ‘burguesia de negócios’ que investia em todos os campos.

Sobre as construções inauguradas no bairro durante o século XIX, destacam-se: a Igreja Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, construída entre 1739 e 1849; a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar6, a Praça do Cais do Ouro7 - atual praça Marechal Deodoro - e o Elevador Lacerda8, inaugurado no dia 8 de dezembro de 1873, que conecta a praça São Tomé de Souza, na Cidade Alta, com a praça Cayru, na Cidade Baixa9. (ERHARDT, 2007; MATOS e SPÍNOLA, 2019) Antes de o elevador ser construído as conexões entre a cidade alta e a cidade baixa se davam através da Ladeira da Conceição, Ladeira da Praia e Ladeira da Montanha; além do Elevador Lacerda foram construídos, com o mesmo intuito de conexão, o Elevador do Taboão (em 1896) e os o planos inclinados Gonçalves (em 1874), que liga o Comércio ao Pelourinho, e Pilar (em 1889), que liga o Comércio ao Santo Antônio Além do Carmo.

No século XX, entre os anos 1910 e 1920, foram inaugurados o Mercado Modelo, a Rua Miguel Calmon e o Porto da Cidade; entre 1930 e 1940 foram inaugurados o Cais do Ouro e o Instituto do Cacau (em 1936); e entre 1950 e 1960 foi inaugurado o Terminal Marítimo de Passageiros, também conhecido como Terminal Náutico.

Dessa forma, por conta de toda sua história e por ser nesse bairro onde aconteciam as atividades administrativas e financeiras da cidade, o Comércio é considerado o coração de Salvador até meados do século XX. A partir daí a cidade começa a se expandir para o Sul e, em seguida, para o Norte Atlântico. A primeira expansão foi caracterizada pela consolidação de bairros como Barra, Ondina e Rio Vermelho, abertura do porto da Barra, de estradas que facilitavam suas conexões com outros bairros e por uma infraestrutura pensada para residentes com alto poder aquisitivo. Já a segunda, em direção ao Norte Atlântico, caracterizou-se pela mudança de centralidade econômica da cidade, incentivada pela construção das Avenidas Tancredo Neves, Antônio Carlos Magalhães e Luís Viana Filho, do Terminal Rodoviário de Salvador e da construção de novas áreas de atividades comerciais, financeiras e administrativas, tanto para o capital privado, caso de áreas como o Iguatemi, quanto para o poder público, como o Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde diversas secretarias do estado se instalaram. Destaca-se ainda, no contexto da segunda expansão, o surgimento e consolidação de bairros como Pituba, Caminho das Árvores, Itaigara, STIEP, Imbuí e Boca do Rio.

Vale ressaltar que, a partir da segunda metade do século XX houve o desenvolvimento da indústria automobilística, o que alterou os fluxos de mercadorias e de pessoas, que passaram a acontecer através de carros, ônibus e caminhões, substituindo em grande parte a navegação e o trem, como se observa no caso da rodovia federal BR-32410 e sua conexão com a BR-116, que se tornou a principal via de ligação entre o recôncavo baiano, o extremo sul do estado e a capital. Essa mudança de centralidade, de interesse de investimento, a consolidação e expansão das rodovias e do veículo automobilístico, juntamente com a consequente decadência dos modais de transportes ferroviário e hidroviário, fizeram com que o Comércio, assim como outras partes mais antigas da cidade, como a Ribeira, o Subúrbio e o Centro Antigo, perdessem o protagonismo que tinham e entrassem em processo de desmonte, agravado a partir da década de 1970. (MATOS e SPÍNOLA, 2019)

Essa perda de protagonismo ocasiona o início de uma série de tentativas de renovação do Comércio e do Centro Antigo da cidade, como o “Programa de Revitalização” de 1977, encomendado pela Prefeitura Municipal de Salvador (PMS) visando a construção de áreas de lazer do bairro, no entanto o projeto não foi executado. Houve também o “Projeto Comércio”11, em 1987, encabeçado por empresários, com o intuito de manter o bairro como o centro da cidade, o que, embora tenha proporcionado melhorias, também não vingou como o que era esperado de início. Em 1992, existiu o “Programa de Revitalização do Centro Comercial e Financeiro da Cidade Baixa”, apresentado pela Associação Comercial da Bahia e o Instituto Miguel Calmon, que congregava parceiros privados e estatais com o propósito de repensar o Comércio através de ações nas áreas de transporte, limpeza urbana, segurança, iluminação pública e habitação, porém as melhorias não atingiram o objetivo desejado. (SANTOS, 2007)

Em 2003, foi criado o “Escritório de Revitalização do Comércio”12, que promoveu estudos e ações no bairro, tendo acontecido intervenções em infraestrutura, urbanização, instalações portuárias, dentre outros. Durante o funcionamento desse escritório foram atraídos para o bairro novos agentes produtores do espaço, o que ajudou no fluxo de pessoas. Dentre esses, podem ser destacados os serviços de call center, agências de bancos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, a Faculdade da Cidade e a Faculdade Dom Pedro ll, o Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (IPRAJ), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPRE) , além de lojas, restaurantes e cafés. (SANTOS, 2007)

Em 2023, é possível observar a mudança de localização de órgãos da PMS para o bairro do Comércio, como a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), a Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), dentre outras. Destaca-se também: o levantamento de imóveis para financiamento habitacional destinado a servidores públicos e o oferecimento de incentivos fiscais para empresas se instalarem no bairro. Além da construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT)13, que liga o Subúrbio ferroviário ao bairro; a recuperação de vias, praças e calçadas; e uma série de construções, como a da Cidade da Música da Bahia, e reformas como a dos Arcos da Ladeira da Conceição e a do Elevador do Taboão. Essas mudanças, segundo Matos e Spínola (2019), geram um aumento no fluxo de pessoas e valorizam os imóveis do bairro em cerca de três vezes mais do que o restante da cidade.

Ainda, em 2023, o Comércio conta com uma sede da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), uma unidade Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (SIMM), um restaurante popular, a Secretaria da Fazenda (Sefaz), papelarias, lojas de estofados e tecidos, uma sede do Salvador Card, o Comando do Segundo DIstrito Naval da Marinha do Brasil e o Grupamento de Fuzileiros Navais. Somando a isso o bairro ainda permanece como um dos cartões postais da cidade, sendo um chamariz turístico por conta do Mercado Modelo, do Elevador Lacerda, das diversas igrejas e a proximidade com outros pontos turísticos. Dessa forma, mesmo que  Comércio já não seja a principal porta de entrada, é de fato um convite para conhecer Salvador.

 

 

1Aquele que é proprietário ou administrador de trapiche, que por sua vez é um armazém onde são guardadas as mercadorias destinadas à importação ou exportação. Trapiche também é o nome dado à máquina de moer cana-de-açúcar, muito utilizada nos moinhos dos engenhos. (Oxford Languages).

2Marca de refrigerante norte-americana. A Crush veio para o Brasil nos sabores uva e laranja e teve a sua fabricação descontinuada no país nos anos 1990, devido às sucessivas vendas da marca e a concorrência com outras empresas, como a Fanta. Em 2018, a Crush passa a pertencer a Keurig Green Mountain. O refrigerante ainda é comercializado nos Estados Unidos da América, Canadá e Reino Unido. (TONDO, 2023).

3As oficinas e estaleiros da Companhia se localizavam na Ponta da Ribeira. Décadas a frente, foi instalada, em suas proximidades, a Fábrica de tecidos Nossa Senhora da Penha. (CASTORE, 2018).

4Fundada pelo suíço Méuron e localizada no Solar do Unhão, a fábrica produzia rapé, conhecido por ser um fumo de corda torrado e moído, aspirado pelas narinas em pequenas quantidades. (CORREIO, 2023).

5Fábrica do ramo têxtil, pertencente à sociedade Coimbra & Comp. (CASTORE, 2018).

6Foi fechada em 1994 devido a deslizamentos de terra, seu cemitério foi utilizado como depósito de lixo pelos moradores. A igreja passou por uma reforma em 2011 ocasionando a sua reabertura em 2015 (AMARAL, 2015).

7No início do século XX a praça ganhou o nome do primeiro presidente da República, Marechal Deodoro.

8Inicialmente nomeado de Elevador do Parafuso, o Elevador Lacerda, como ficou conhecido a partir de 1920, foi o primeiro a servir de transporte público no mundo, além de ter sido, na sua época, o mais alto desse tipo, com 73,5 metros de altura, duas torres, quatro cabines e capacidade total de 128 pessoas. Em 1955, foi municipalizado e em 1961 foi feita uma reforma dobrando a sua capacidade de lotação. Em 2006, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). (BACELAR [s.d.])

9A divisão de Salvador entre cidade alta e cidade baixa acontece por conta de uma falha geográfica. Ambas as cidades abrigam residências, sendo que a cidade alta ficou conhecida como a área administrativa e a cidade baixa como área portuária e comercial. A conexão entre essas duas cidades, no século XIX passou a ser feita pelos elevadores e planos inclinados. (TRINCHÃO apud NASCIMENTO; GAMA, 2011)

10Como pode ser observado no google maps, a rodovia federal BR-324 funciona como uma via estruturante, conectando-se com diversas outras rodovias estaduais, como a BA-407, BA-416, BA-412, dentre outras.

11Suas  propostas  buscavam  a  dinamização da funcionalidade financeira e comercial,  preservação do patrimônio  histórico, incremento do turismo e oferta de serviços públicos de segurança e transporte. (Matos e Spínola, 2019 apud SANTOS, 2007)

12Fechado em 2012.

13O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), pensado para o subúrbio, foi aprovado como Monotrilho, o que gerou debates por conta da mudan;a de proposta e por ela ter sido realizada, a priori, sem diálogo com a população. A execução de sua obra, em agosto de 2023, encontra-se parada.

 
 

REFERÊNCIAS:

 

AMARAL, Luana. Igreja do Pilar começa a receber peças seculares restauradas. 2015. Correio. Disponível:<https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/igreja-do-pilar-comeca-a-receber-pecas-seculares-restauradas/>. Acesso em: 03 mar. 2021.

BACELAR, Jonildo. Elevador Lacerda. [s.d.]. Guia Geográfico de Salvador. Disponível em: <http://www.bahia-turismo.com/salvador/elevador-lacerda.htm>. Acesso em: 03 mar. 2021

CASTORE, Maria Elena. A Antiga Indústria Têxtil Soteropolitana: um patrimônio industrial "invisível". 2018. 531 f. Tese (Doutorado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018. Disponível em: <https://ppgau.ufba.br/sites/ppgau.ufba.br/files/tese_elena-castore.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2023.

CORREIO. Confira os marcos da história da indústria na Bahia. 2023. Correio. Disponível em: <https://www.correio24horas.com.br/estudio-correio/confira-os-marcos-da-historia-da-industria-na-bahia-0522>. Acesso em: 31 ago. 2023.

ERHARDT, Marta. Surgimento do bairro está ligado à fundação de Salvador. 2007. A Tarde. Disponível em: <https://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1284934-surgimento-do-bairro-esta-ligado-a-fundacao-de-salvador#:~:text=XVI.,o%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XX>. Acesso em: 03 mar. 2021.

MATOS, Igor Loureiro de; SPINOLA, Ana Luisa de Andrade. Políticas públicas de desenvolvimento e revitalização do bairro do Comércio, no centro antigo da cidade: Histórias e desafios. In: APDR CONGRESS, 26., 2019. Anais... . Aveiro: Universidade de Aveiro, 2019. p. 1-15. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/334710882_POLITICAS_PUBLICAS_DE_DESENVOLVIMENTO_E_REVITALIZACAO_DO_BAIRRO_DO_COMERCIO_NO_CENTRO_ANTIGO_DA_CIDADE_DE_SALVADORBAHIABRASIL_HISTORIAS_E_DESAFIOS_PUBLIC_POLICIES_OF_DEVELOPMENT_AND_REVITALIZATION_OF_>. Acesso em: 03 mar. 2021.

MATTEDI, Maria Raquel Mattoso; BRITO, Marusia Rebouças de; BARRETO, Sueli Santos. Salvador: o processo de urbanização. In: BAHIA. Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia. Fundação de Pesquisas. Habitação e urbanismo em Salvador. Salvador: SEPLANTEC, 1979. p. 337-364.

NASCIMENTO, Jaime; GAMA, Hugo. (orgs.). A urbanização de Salvador em três tempos: Colônia, Império e República. Textos críticos de História Urbana, v. 1. Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2011.

PINHEIRO, Eloísa Petti. Europa, França e Bahia: difusão e adaptação de modelos urbanos (Paris, Rio e Salvador). Salvador: EDUFBA, 2011. Disponível em: <https://static.scielo.org/scielobooks/gpp3z/pdf/pinheiro-9788523211912.pdf>. Acesso em: 22  nov. 2022.

REZENDE, Eron. A Fábrica ao Lado. 2015. A Tarde. Disponível em: <https://atarde.com.br/muito/a-fabrica-ao-lado-709906>. Acesso em: 31 ago. 2023.

RIBEIRO, Alexandre Vieira. A redistribuição de escravos da praça mercantil de Salvador, séculos XVIII e XIX. sn. Disponível em: <https://www.abphe.org.br/arquivos/alexandre-vieira-ribeiro.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2023.

ROSADO, Rita de Cássia Santana de Carvalho. Cronologia Portos da Bahia. Salvador: Codeba, 2000.

SAMPAIO, Marco Guedes Vaz. Uma contribuição à história dos transportes no Brasil: a Companhia Bahiana de Navegação a Vapor (1839-1894). 2006. Tese (Doutorado em História) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: ˂http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-06072007-112143/ptbr.php>. Acesso em 21 ago. 2017. 

SANTOS, Jacileda Cerqueira. “Revitalização” da área do Comércio em Salvador-BA: a construção de consensos sobre requalificação de áreas centrais urbanas. 2007. 215 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/19366/1/Jacileda%20Cerqueira%20Santos.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2021.

TONDO, Stephanie. Crush ainda existe? O que aconteceu com a bebida que concorria com a Fanta. 2023. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/06/08/o-que-aconteceu-com-a-crush.htm>. Acesso em: 10 ago. 2023.

 
 

SOBRE O AUTOR E A AUTORA:

*Caio Vinícius Deiró Teixeira da Silva é bacharel em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, voluntário do observaSSA.

**Mayara Mychella Sena Araújo é Doutora e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bacharela em Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFBA e coordenadora do observaSSA.

 

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  • Sozinha - Vista do bairro do Comércio por Monique Silva, 2020
  • Vista panorâmica do bairro Comércio por Laís Passos, 2021