A iniciativa do mapeamento é uma ideia do grupo Rede ao Redor, que teve início em 2016, quando o grupo fez uma cartografia das iniciativas em arte e comunicação que se espalham pelas periferias de Salvador.
O grupo retomou os estudos e atualmente o mapeamento faz parte de duas iniciativas que caminham juntas: o Rede ao Redor, coordenado por Carlos Bonfim, professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC/Bruna) e a pesquisa de doutorado Epistemologias das Quebradas: um estudo com jovens ativistas de Santiago de Cali (Vale Del Cauca, Colômbia) e Salvador (Bahia, Brasil), realizada por Bruna Hercog no Poscultura/UFBA, que busca mapear também os coletivos de Cali.
O Rede ao Redor está buscando agregar novos grupos e fortalecer ainda mais as áreas periféricas da cidade. A ideia do mapeamento é sistematizar informações sobre os coletivos: onde atuam, com quais linguagens trabalham, o que podem oferecer e o que gostariam de receber de outros grupos, para alimentar uma plataforma digital que possa potencializar as parcerias e trocas entre eles.
Para os coletivos interessados em participar é só preencher o formulário do mapeamento, que fica aberto até o dia 07/05, com informações sobre o seu grupo. Depois, com os dados sistematizados, o Rede ao Redor vai criar a plataforma. O grupo pontua que vai manter os coletivos atualizados de todos os passos, para que os mesmos possam participar de todas as etapas.